O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou nesta segunda-feira (20) que investiga um caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido como “doença da vaca louca, ou “mal da vaca louca”.
O caso em investigação ocorre no Pará. A suspeita inicial é de que se trate de um caso atípico, quando ocorre uma mutação em um único animal e que, por isso, não geraria risco de contaminar todo o rebanho. Em casos clássicos, mais perigosos, a contaminação se dá em razão da alimentação. As investigações vão definir qual a situação neste caso específico. A identificação rápida é importante também para tranquilizar os importadores da carne brasileira, que costumam suspender as compras de países que enfrentam a doença.
A doença da vaca louca
A Encefalopatia Espongiforme Bovina afeta o cérebro do animal, provocando descontrole motor. As células morrem, e o cérebro fica com aparência de esponja. A manifestação pode ocorrer também em humanos e em ovinos.
Em ovinos, a doença chama-se “scrapie”. Em humanos, chama-se doença de Creutzfeldt-Jakob. Não existe tratamento conhecido. Em ovinos e bovinos, os principais sintomas são agressividade e falta de coordenação. Em humanos há mioclonia (contração muscular) e demência. A contaminação pode ocorrer pela ingestão de carne de animais contaminados.
O primeiro caso da doença foi identificado em 1986 no Reino Unido. Em 1995, um inglês de 19 anos foi a primeira vítima da doença de Creutzfeldt-Jakob cuja origem foi atribuída à ingestão de carne contaminada.
Fonte: O Tempo

