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Cruzeiro da Disney e mansões: a vida de luxo de Dezinho, chefão do PCC

Por Redação Juruá em Tempo.13 de julho de 20235 Minutos de Leitura
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Dezinho, líder do PCC, vivia rotina de luxo

São Paulo – Considerado o líder do esquema bilionário de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho, de 42 anos, circulava entre ricaços e levava uma vida de ostentação até ser preso pela polícia nessa terça-feira (11/7).

Segundo a investigação, Dezinho é membro do PCC há pelo menos 20 anos e escalou na hierarquia da facção até assumir posto de destaque no gerenciamento do tráfico internacional de cocaína. No período, acumulou patrimônio milionário e mantinha o hábito de viajar com a família em cruzeiros e resorts, usando documentos falsos.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) descobriu que a liderança do PCC sustentava a vida de turista mesmo após ser alvo da Operação Sharks, deflagrada em outubro de 2020. Foragido desde então, Dezinho aparece passeando de lancha e posando em praias paradisíacas, em fotos apresentadas à Justiça.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, cita, ainda, que Dezinho navegou com a família pelo Caribe no cruzeiro Disney Dream, realizado em um navio luxuoso, em julho de 2018. Em parte da viagem a Orlando, nos Estados Unidos, o acusado ficou hospedado em um resort à beira-mar.

Para os investigadores, a vida de alto padrão era mantida com dinheiro ilícito. Ele foi capturado na Praia dos Carneiros, no litoral sul de Pernambuco, um dos destinos mais procurados do Brasil.

Patrimônio

A Promotoria atribui pelo menos cinco endereços a Dezinho. Um deles é uma mansão de 600 m² em Alphaville, na Grande São Paulo, com cinco suítes e seis vagas de garagem, que chegou a ser anunciada por R$ 3,6 milhões. Foi lá que a polícia encontrou dados da contabilidade do PCC.

A lista de propriedades do acusado também inclui um apartamento no Panamby, uma das regiões mais ricas do Morumbi, com acesso à academia, piscina e salão de jogos. Já outro imóvel fica em um condomínio de alto padrão em Santana, na zona norte, que conta com área verde e espaço gourmet.

Com alegação de ser empresário, Dezinho abriu, ainda, um restaurante e uma barbearia na Avenida Miruna, em Moema, outra área nobre da capital. Os negócios foram repassados após a acusação do MPSP.

Já a sua esposa era proprietária de uma clínica de estética, instalada na mesma região. Para o MPSP, a mulher declarou que o faturamento mensal do empreendimento chegaria a R$ 100 mil.

“O corréu Odair (Dezinho) exerceu atividade empregatícia apenas na década de 90, permanecendo sem ocupação profissional até o ano de 2016 (quando iniciou suspeita atividade no ramo empresarial), cujo período representa um grande vácuo indicativo de ausência de ocupação laboral que funcionasse como fonte de renda lícita”, argumentou a Promotoria.

Dezinho tem origem no Jardim Miriam, favela da zona sul da capital. Em tentativas de notificá-lo sobre o processo de lavagem de dinheiro a associação criminosa, oficiais de Justiça só conseguiram fazer contato com a mãe e o irmão dele no endereço.

O acusado foi preso pela primeira vez em 2001, por assaltar um frigorífico no Jabaquara, também na capital. Um ano depois, ele aproveitou a saidinha de Dias das Mães para fugir da Penitenciária Álvaro de Carvalho, no interior paulista, onde deveria cumprir a pena de seis anos a qual foi condenado.

Ascensão no PCC

Na Operação Sharks, o MPSP aponta que em 2019 Dezinho atuava no setor financeiro da facção e era da “sintonia final do progresso” – o terceiro escalão do maior grupo criminosos do país. De acordo com a denúncia, foi ele quem coordenou o envio de R$ 1,2 bilhão do PCC para o Paraguai, através do esquema de “dólar cabo”, técnica de lavagem de dinheiro.

O esquema apontado na Operação Sharks incluía a movimentação por meio de contas bancárias de laranjas e empresas fantasmas, além da distribuição de parte do valor para “casas-cofres”, de onde o dinheiro era levado para doleiros depois. Uma dessas unidades, em Santo Amaro, teria sido adquirida por ordem de Dezinho.

Na época, o acusado ainda ficava responsável por receber a maioria das cargas de cocaína que chegava na capital e na Baixada Santista. Em liberdade, subiu na hierarquia e foi destacado para atuar na expansão do PCC pela América Latina – motivo pelo qual ganhou a alcunha de “Argentina”.

Em 2021, o MPSP identificou Dezinho como um dos gerentes do PCC na Bolívia, ao lado de Valdeci Alves dos Santos, o Colorido. Segundo investigação, ele liderou o transporte de mais de 15 toneladas de cocaína por ano.

Com a prisão de Colorido, que foi capturado em Salgueiro, no sertão de Pernambuco, em 2022, e o desaparecimento de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, sua relevância no tráfico internacional aumentou ainda mais.

Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco, responsável pela denúncia oferecida à Justiça, Dezinho já faz parte da “sintonia final de rua”, grupo que recebe ordens de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC, que está preso em presídio federal.

Por: Metrópoles.
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