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quinta-feira, maio 2, 2024

Corpo de piloto de avião que caiu com 12 pessoas no AC chega ao PA e é velado pela família

Por g1.

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O corpo de Cláudio Atílio Mortari, piloto da aeronave que caiu com 12 pessoas em Rio Branco no último domingo (29) foi chegou ao Pará por volta das 15h deste sábado (4). A aeronave, da mesma empresa que ele trabalhava, levava os restos mortais do piloto ao município de Itaituba e tinha deixado o aeroporto internacional de Rio Branco por volta das 7h (horário do Acre).

Depois de ter sido identificado e liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco na quinta-feira, os trâmites legais para o traslado foram concluídos apenas neste sábado.

Os dez passageiros, o piloto que morava em Itaituba e o co-piloto, Kleiton Lima, nascido em Itaituba, morreram no acidente, pouco depois da aeronave decolar do aeroporto de Rio Branco com destino à cidade de Eirunepe, no Amazonas. Há quase uma semana peritos trabalham na identificação das vítimas, e nem todas ainda foram reconhecidas.

O corpo de Mortari está sendo velado até domingo. Depois vai ser levado para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde deve ser sepultado.

Já a identificação do co-piloto ainda não foi concluída. Familiares fizeram a coleta de material para exames de DNA, e ainda não há prazo para conclusão da análise e liberação do corpo.

As famílias de Mortari e do copiloto Kleiton Lima Almeida não foram a Rio Branco. As amostras de DNA foram coletadas dos familiares no Pará e encaminhadas ao Acre, segundo o Departamento de Polícia Técnico-Científica.

A família de Kleyton afirmou que irá fazer um ato simbólico na noite deste sábado, com as cinzas do acidente em uma urna, para fins de homenagem pela aviação junto com o piloto Atílio.

“Esperamos, de corações partidos, a conclusão da perícia para então, de fato, realizar o velório e então o enterro. Pedimos a todos compreensão nesse momento tão difícil a nossa família”, diz um comunicado emitido pela família do copiloto.

Paixão por voar

 

Piloto Cláudio Atílio Mortari e a família — Foto: Arquivo Pessoal

Piloto Cláudio Atílio Mortari e a família — Foto: Arquivo Pessoal

Mortari já atuava há mais de 45 anos na profissão e era conhecido na região de Itaituba, no sudoeste do Pará, onde morava com a família. Segundo a nora da vítima, Suzana dos Santos, o sogro era experiente, cuidadoso, e estava há cerca de 4 anos trabalhando na empresa. Ele sempre realizava o mesmo percurso, entre o município de Rio Branco, no Acre, com destino a Envira, no Amazonas.

“Ele sempre gostou de voar, era uma pessoa muito ativa e não gostava de ficar parado. Por ser cuidadoso, era o pioneiro da cidade e muito querido por todos, tinha pessoas que só voavam no comando dele”, declarou a nora do piloto.

A notícia do acidente foi informada à família do piloto ainda na manhã de domingo (29) por um amigo de Cláudio que foi até a residência onde mora o único filho do piloto.

Segundo a família, todos estão tristes também pela morte Kleiton, o copiloto do avião, pois de acordo com a nora ele e Cláudio eram muito amigos.

As vítimas identificadas são:

 

Jamilo Motta Maciel, de 27 anos, era dentista e morava em Eirunepé;

Raimundo Nonato Rodrigues de Melo, de 32 anos, morava em Eirunepé. Ele era dentista e estava na capital acreana para fazer um curso;

Francisco Aleksander Barbosa Bezerra, de 29 anos. Também de Eirunepé, ele trabalhava como vigilante de carro forte e deixa uma filha de 7 anos;

José Marcos Epifanio, de 46 anos. Natural de Envira, ele era irmão de Antônio Cleudo, que também morreu no acidente, e empresário do ramo de combustíveis.

Clara Maria Vieira Monteiro (filha) e Ana Paula Vieira Alves, de Eirunepé. A mãe tinha 19 anos e a criança, 1 ano e 7 meses.

Cláudio Atílio Mortari (piloto) – Ele era natural de São Paulo, mas também morava em Itaituba, no Pará. De acordo com trabalhadores da empresa, Cláudio morava no Pará desde a década de 80;

Edineia de Lima – Servidora do município de Envira, segundo nota divulgada pela prefeitura do município;

Antônio Cleudo Mattos – Natural de Envira, no Amazonas, tinha 46 anos. Era irmão de José Marcos, e também era empresário do ramo de combustíveis.

Falta a identificação:

Kleiton Lima Almeida (copiloto), de 39 anos, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará. Ele tinha se tornado pai há um mês, segundo a irmã, Gardeny Lima;

Antônia Elizângela era natural de Envira, no Amazonas. Segundo nota divulgada pela prefeitura do município, ela era pecuarista.

Francisco Eutimar era natural de Eirunepé, no Amazonas, tinha 32 anos.

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