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sábado, outubro 5, 2024

Crianças eram obrigadas por professor a assistir pornografia e darem palmatória umas nas outras no AM

Por Redação O Juruá em Tempo.

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O professor de 44 anos, que foi preso por estuprar ao menos quatro alunos no município de Tefé, no interior do Amazonas, obrigava as vítimas de idade entre 8 e 11 anos, a assistirem pornografia e a darem palmatória umas nas outras durante aulas de reforço em sua casa.

A delegada Nathalia Oliveira relatou que o caso veio à tona quando algumas crianças informaram aos pais que não queriam mais ir à escola porque eram proibidas de tomar café da manhã. Os pais procuraram o Conselho Tutelar, que então descobriu que as crianças eram não apenas privadas de alimentação, mas também abusadas e torturadas.

“Eles descobriram que ele fornecia aulas de reforço e, sobre esse pretexto, ele estava colocando filmes pornô para as crianças assistirem e também praticando (…) Foi relatado que o professor colocava os alunos em dupla para realizar as leituras e uma das crianças tem um problema na dicção e ela não conseguia ler perfeitamente. Por isso, ele colocava a outra criança para bater na outra com uma ripa, uma palmatória”, afirmou a delegada.

Além dos abusos físicos e sexuais, as vítimas eram ameaçadas para não contarem nada a seus pais. Embora quatro vítimas tenham sido identificadas até o momento, a polícia suspeita que existam outras vítimas.

O professor, que lecionava na rede municipal, foi preso em Manaus e admitiu a privação de alimentação, alegando que isso ocorria porque as crianças não haviam concluído as atividades. Contudo, ele negou as acusações de abuso sexual, afirmando que a palmatória era usada apenas para atividades no quadro.

“Ele reconheceu a questão da privação de merenda e afirmou que não permitia que esses alunos tomassem esse café da manhã porque não tinham concluído as suas atividades. Ele reconheceu o pedaço de madeira que era palmatória, mas disse que utilizava para realizar alguns apontamentos no quadro e nega os abusos sexuais”, acrescentou Nathalia Oliveira.

  • Fonte: Redação AM POST
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