A cada 40 segundos, uma pessoa tira sua própria vida no mundo. Este é um alerta desolador e que ressalta a urgência de abordagem do assunto. O Setembro Amarelo tem suas raízes nos Estados Unidos, onde foi criado em 2003 pela ONG “Yellow Ribbon Suicide Prevetion Program”, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio.
A campanha enfatiza a importância da escuta ativa e do diálogo empático, permitindo que amigos e familiares sejam verdadeiros agentes de mudança na vida de alguém que está enfrentando uma crise. Por isso, o acesso a profissionais como terapeutas e psicólogos nas Unidades Básicas de Saúde é de grande importância.
De acordo com a Psicóloga Lusiane Casimiro Pires, de 57 anos, a mensagem central é procurar ajuda e isto não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autocuidado. Os sinais de alerta envolvem mudança de comportamento e isolamento social, expressões de desesperança e despedida, fala sobre a própria morte, preparativos para a morte, aumento do consumo de álcool ou drogas, expressões de adeus ou despedidas em redes sociais, histórico de tentativas anteriores e outros.
Para lidar com esses sinais, é preciso estar presente e ouvir atentamente, abordar o assunto de maneira direta, mas sensível, perguntar sobre os sentimentos e pensamentos, mostrar empatia e não julgar, oferecer apoio profissional, não manter segredo, evitar deixar a pessoa sozinha, se mostrar disponível e cuidar do ouvinte também.
Dessa forma, a Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul, em apoio com a Coordenação de Saúde Mental está realizando palestras para a divulgação da campanha, em todas as recepções das UBS’s, no Instituto Socioeducativo do Estado do Acre e nas escolas de ensino médio de Cruzeiro do Sul.

