Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Rio Juruá volta a ultrapassar cota de alerta em Cruzeiro do Sul
  • Unidades Básicas de Saúde terão funcionamento alterado no fim de ano em Cruzeiro do Sul
  • Em Cruzeiro do Sul, homem é condenado a 49 anos de prisão por estuprar a filha por mais de 10 anos
  • Prefeitura de Cruzeiro do Sul entrega brinquedos para crianças de instituições sociais garantindo alegria neste Natal
  • Publicação
  • Aprovados do concurso da Educação são convocados para posse em janeiro de 2026
  • SENAI forma turma inédita com mais de 20 mulheres no curso de Eletricista de Redes, em parceria com a Energisa
  • Iluminação natalina atrai milhares de pessoas toda noite em Cruzeiro do Sul
  • Em Cruzeiro do Sul, adolescente agride e ameaça a própria mãe com uma faca
  • Tata Estaniecki abre o jogo sobre status de relação com Julio Cocielo
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
segunda-feira, dezembro 22
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»COTIDIANO

Moradores de cidade no AC esperam até seis dias para receber água por causa de seca em igarapé

Por Redação Juruá em Tempo.2 de setembro de 20244 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Moradores da cidade de Epitaciolândia, distante 231 km de Rio Branco, estão sofrendo com risco de desabastecimento de água após a seca que fez com que o Igarapé Encrenca, curso de água que abastece a cidade, ficasse praticamente vazio. Por isso, foi estabelecido racionamento e os moradores agora precisam aguardar até seis dias para receberem água em casa.

De acordo com Erisson Cameli, gerente do Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre) no município, o igarapé apresenta uma vazão muito baixa e não está sendo possível abastecer a cidade de dois em dois dias, como era feito anteriormente.

Ainda segundo ele, neste momento de seca, está sendo necessário parar de escoar a água por 24 horas para esperar o igarapé “se recuperar” e retomar a retirada por mais 24 horas.

“Isso faz com que a intermitência, que é o tempo que levamos para abastecer os bairros novamente, passe a ser até de 6 dias e a tendência é de que a situação se agrave”, afirma Cameli.

O gestor comenta que a medição no igarapé é feita de uma forma diferente da que é feita em grandes rios.

“A medição que nós fizemos é a seguinte: o igarapé tem um fluxo, tem uma vazão, ali passa uma quantidade de litros que a gente utiliza por segundo. O Igarapé Encrenca está oferecendo apenas 14 litros por segundo em um ponto bem acima, mas a gente precisa de 80 litros por segundo para abastecer a cidade“, afirma.

Igarapé Encrenca, que abastece cidade de Epitaciolândia, está visivelmente vazio — Foto: Erisson Cameli/Arquivo pessoal
Igarapé Encrenca, que abastece cidade de Epitaciolândia, está visivelmente vazio — Foto: Erisson Cameli/Arquivo pessoal

Cameli comunica que estudos entre Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Saneacre estão sendo feitos para que alternativas sejam pensadas para que a população não fique desabastecida.

“O Saneacre está vendo uma fonte alternativa, estudos já estão sendo feitos para que a gente possa captar isso de uma outra fonte e repor a vazão que hoje não tem, com isso voltar as atividades normais ou pelo menos minimizar substancialmente os efeitos da seca na cidade de Epitaciolândia “, explica.

O gerente lamenta o momento vivido pelo município e relata que o órgão busca soluções para o problema. “Estamos trabalhando com todas as áreas que a gente tem, para que a gente faça tudo dentro do trâmite certo e tenhamos um resultado positivo dentro de um prazo curto para que a população possa deixar de passar tanto tempo sem receber água”, garante.

Em alguns bairros de Epitaciolândia, moradores estão cavando poços e dividindo a água com vizinhos — Foto: Isnaydle Martins
Em alguns bairros de Epitaciolândia, moradores estão cavando poços e dividindo a água com vizinhos — Foto: Isnaydle Martins

Moradores estão cavando poços para tentar encontrar água

A situação dramática tem feito com que os próprios moradores da cidade tentem encontrar outras soluções para garantir o abastecimento.

“Os moradores estão se virando nos 30 e fazendo poços artesianos, atrás de minas de água”, conta Isnaydle Martins, que vive na cidade. Ainda segundo ele, a situação fez aumentar a solidariedade na comunidade, já os donos dos poços criam estratégias para compartilhar a água com os vizinhos.

A situação, porém, é mais grave nas áreas periféricas como as áreas conhecidas como Assentamento da Nazinha e Guasco.

“Esses dois assentamentos sofrem com a escassez de água. Em alguns locais não têm água encanada e falta. Visitei algumas ‘invasões’ e os moradores estavam reclamando porque não conseguem encher as caixas d’água”, relata Martins.

Acre vive situação de emergência por causa da seca

Todos os 22 municípios do Acre estão em situação de emergência por causa da seca extrema que tem afetado todas as bacias hidrográficas do estado. Em algumas cidades e comunidades ribeirinhas o risco de desabastecimento tem sido constante, segundo relatos de moradores.

Em Marechal Thaumaturgo, o combustível está custando R$ 10,50 e a botija de gás pode sair por até R$ 200, quando tem.

Nas cidades banhadas pela bacia do Rio Acre, principal manancial do estado, a situação também é crítica. Na capital, Rio Branco, o nível das águas chegou a 1,30 nesta sexta-feira (30), se igualando ao 2º menor nível da história, registrado em 2016, e está a apenas 5 centímetros da maior seca de Rio Branco, 1,25 em outubro de 2022.

De acordo com a Defesa Civil Estadual, já são mais de 387 mil pessoas afetadas nas zonas urbana e rural da capital.

Esta situação generalizada perdura há dois meses. Já o manancial em Rio Branco se encontra abaixo de 4 metros há mais de três meses.

Já em Brasiléia, a aproximadamente 230 km da capital, o rio, que há seis meses chegou a 15,58 metros e inundou 80% da área urbana, chegou nesta sexta-feira a medir apenas 69 centímetros e sem tendência de crescimento, já que não há previsão de chuvas.

  • Fonte: g1 AC.
Por: Redação O Juruá em Tempo.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.