O boletim mais recente sobre a qualidade do ar, divulgado pelo governo do Acre nesta quarta-feira, 11, revela que seis cidades do estado estão enfrentando níveis de poluição considerados “muito ruim”.
A análise foi realizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma).
Os dados de qualidade do ar, medidos em partículas finas PM2.5, mostram que a média diária em várias cidades acreanas ultrapassou o nível considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15 μg/m³.
As médias diárias registradas nos municípios são:
- Porto Acre – 140,39 μg/m³ – 🟣 classificado como “péssimo”
- Rio Branco – 124,71 μg/m³ – 🔴 classificado como “muito ruim”
- Santa Rosa do Purus – 124,19 μg/m³ – 🔴 classificado como “muito ruim”
- Cruzeiro do Sul – 103,69 μg/m³ – 🔴 classificado como “muito ruim”
- Manoel Urbano – 99,61 μg/m³ – 🔴 classificado como “muito ruim”
- Sena Madureira – 99,22 μg/m³ – 🔴 classificado como “muito ruim”
- Brasileia – 91,21 μg/m³ – 🔴 classificado como “muito ruim”
- Assis Brasil – 69,56 μg/m³ – 🟠 classificado como “ruim”
- Xapuri – 62,56 μg/m³ – 🟠 classificado como “ruim”
- Jordão – 53,36 μg/m³ – 🟠 classificado como “ruim”
- Feijó – 51,77 μg/m³ – 🟠 classificado como “ruim”
- Tarauacá – 41,08 μg/m³ – 🟡 classificado como “moderada”
A classificação é baseada na concentração de material particulado no ar, com a escala variando de “boa” (0–25 μg/m³) a “péssima” (>125 μg/m³).
Em contraste, cidades como Assis Brasil, Xapuri, Jordão, Feijó e Tarauacá apresentam níveis mais baixos de poluição, com médias variando de 41,08 μg/m³ a 69,56 μg/m³. Apesar de serem considerados como “ruim” ou “moderada”, esses índices ainda estão bem abaixo dos níveis críticos encontrados em outras áreas.