Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • No Acre, família descobre que jovem foi enterrado em túmulo errado meses após o sepultamento
  • Nota Premiada Acreana sorteia até R$ 20 mil nesta quarta; veja como entrar na disputa
  • Governo prorroga prazo de pedidos de ressarcimentos do INSS até 2026
  • OAB acompanha caso de advogada detida no presídio de Rio Branco sob suspeita de tráfico de drogas
  • Homem que estava foragido por decapitar mulher é preso com drogas
  • Traficante que levava cocaína do Acre para Manaus é presa na BR-319
  • Filho mata a própria mãe a facadas e liga para a polícia confessando o crime
  • Na COP30, princesa da Bélgica destaca Chico Mendes como símbolo global da defesa da vida
  • Pastor evangélico que atropelou e matou árbitro de futebol responderá por homicídio culposo
  • Caminhão de coleta de lixo atola em rua de Rio Branco e moradores desabafam
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
terça-feira, novembro 11
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Brasil

PEC que pode acabar com aborto legal no Brasil avança na Câmara

Por Redação Juruá em Tempo.27 de novembro de 20243 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Nesta quarta-feira (27), a Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, por 35 votos a favor e 15 contra, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, na prática, visa proibir o aborto em qualquer situação no Brasil. Apresentada em 2012 pelo ex-deputado Eduardo Cunha, a proposta inclui na Constituição a expressão “desde a concepção” ao tratar dos direitos fundamentais, o que, segundo seus defensores, assegura a inviolabilidade do direito à vida a partir da fecundação.

A relatora da PEC, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), argumentou pela admissibilidade do texto. A proposta agora será analisada por uma comissão especial antes de seguir para votação no plenário, onde precisará de ao menos 308 votos favoráveis para avançar.

Impactos e controvérsias
Atualmente, o aborto é permitido no Brasil em três circunstâncias: quando há anencefalia fetal, risco de vida para a mãe ou gravidez decorrente de estupro. A PEC, segundo especialistas, poderá revogar esses direitos, eliminando as exceções previstas no Código Penal e em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

A justificativa de Cunha para a proposta destaca que “a vida não se inicia com o nascimento, mas com a concepção”, e que, portanto, os direitos constitucionais devem ser estendidos aos fetos.

A aprovação da PEC reacendeu debates acalorados no Congresso e na sociedade. Grupos contrários à medida argumentam que a proposta desconsidera casos extremos, como estupro ou condições médicas graves, e representa um retrocesso nos direitos reprodutivos das mulheres.

Sessão tumultuada
A sessão da CCJ foi marcada por manifestações. Militantes favoráveis ao aborto legal invadiram o plenário, entoando palavras de ordem como “criança não é mãe, estuprador não é pai”. A presidente da comissão, deputada Caroline de Toni (PL-SC), suspendeu a reunião por 15 minutos até que os manifestantes fossem retirados.

Tramitação e cenário legislativo
A PEC será encaminhada para uma comissão especial, onde será debatida antes de ser pautada para votação em plenário. Caso aprovada na Câmara, seguirá para o Senado. Entretanto, o texto enfrenta um longo caminho legislativo e dependerá do alinhamento de forças políticas para avançar.

Nos últimos anos, o Congresso tem demonstrado tendência conservadora em relação ao tema. Em junho deste ano, a Câmara aprovou a urgência para um projeto que equipara o aborto ao crime de homicídio, embora a votação do mérito ainda não tenha ocorrido.

O papel do STF
O tema do aborto também esteve em debate no Supremo Tribunal Federal. Em 2022, a ministra Rosa Weber votou favoravelmente à descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, mas o julgamento foi suspenso após pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso.

Barroso afirmou que a criminalização do aborto “obriga mulheres pobres a recorrerem a métodos perigosos”, mas reconheceu que a descriminalização enfrenta resistência tanto na sociedade quanto no Congresso.

Por: AM Post.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.