Rarysson Sales Rodrigues, de 5 anos, mora com a mãe e dois irmãos no Ramal do Japãozinho, zona rural de Cruzeiro do Sul, no Acre. Ele foi diagnosticado com transtorno do espectro autista e com uma doença autoimune chamada ictiose vulgar atópica, que causa feridas dolorosas e exige cuidados constantes com higiene e medicação. A família vive com apenas R$ 700 por mês.
A mãe, Jéssica Taiane, buscou junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) para o filho, mas teve o pedido negado. Ela entrou na Justiça Federal para tentar reverter a decisão e aguarda resposta há mais de um ano.
“Ele já nasceu com essa doença e, com o passar do tempo, está se alastrando muito rápido pelo corpo. Eu não posso sair para trabalhar porque não posso colocar ele no sol. Se eu recebesse esse benefício, eu poderia comprar toda a medicação, as pomadas e diminuiria o sofrimento dele. Tem mês que eu opto por pagar a conta de luz, que vem de R$ 300 e em outro prefiro comprar ao menos uma pomada para ele”, relata Jéssica.
Por ser uma doença autoimune, o tratamento exige o uso de pomadas específicas, sabonetes e produtos de limpeza neutros. “Não posso usar água sanitária, nem sabão que não seja neutro”, explica. Além disso, Rarysson tem restrições alimentares e, por estar no espectro autista, é bastante seletivo na alimentação — pepino é o que ele mais gosta de comer.
A criança também foi encaminhada para atendimento com dermatologista por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), mas até agora não houve retorno. Diante das dificuldades, a mãe faz um apelo por apoio:
“Quando eu procuro a Cidade da Justiça dizem que meu advogado tem que procurar o juiz para fazer o despacho. Então eu estou aqui pedindo que me ajudem, porque eu estou tendo dificuldade para custear o tratamento dele. Se eu conseguisse o benefício, não resolveria tudo, mas amenizaria o sofrimento dele. Também preciso do TFD para levar meu filho no dermatologista. Estou pedindo que alguém me ajude para resolver tudo isso”, pede.
Quem quiser ajudar pode entrar em contato com Jéssica pelo WhatsApp: (68) 99939-5410.


