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Terra Kuntanawa, em Marechal Thaumaturgo, será demarcada pela Funai

Por Redação Juruá em Tempo.2 de maio de 20253 Minutos de Leitura
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A terra indígena dos Kuntanawa, no Rio Tejo, localizada no município de Marechal Thaumaturgo, está em processo de delimitação para demarcação. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) constitui no último dia 9 de abril, o Grupo Técnico com o objetivo de realizar os estudos de natureza antropológica, etno-histórica, sociológica, jurídica, cartográfica e ambiental necessários à identificação e delimitação da reivindicação Kontanawa do Alto Juruá, que passará a ser denominada Terra Indígena Kuntanawa. De acordo com a portaria assinada pela presidente da Funai, Joenia Wapicha, o GT tem até 9 de junho para a entrega do Plano de Estudos.

No Grupo Técnico – GT, estão Marcos de Almeida Matos, doutor em antropologia, servidor convidado, como antropólogo coordenador; Paula Lima Romualdo, mestre em agroecologia, colaboradora eventual, como profissional da área ambiental; Davi Palhares de Polari Alverga, geógrafo, colaborador, como profissional de cartografia e Tarik Argentim, especialista em indigenismo, servidor do quadro efetivo da Funai, como assistente do grupo técnico.

A liderança do povo, Haru Kuntanawa, comemora os passos dados pelo governo federal para a demarcação das terras que são ocupadas por eles há gerações.

“Até hoje nós não somos incluídos nas políticas de educação diferenciada do estado, do município. Nós não recebemos benefícios públicos como povos indígenas, da parte de segurança alimentar, da parte de saneamento básico. Dessa parte dos benefícios básicos, a única coisa que a gente tem hoje, através da SESAI, é uma política de atenção básica da saúde indígena. Com a demarcação a gente vai requerer o nosso direito como comunidade, como povo indígena, trazendo muito mais oportunidade, muito mais inclusão para nossos povos a partir de que o nosso território for demarcado”, conta Haru.

Ele diz que não há um número exato de quantos indígenas vivem nas três localidades da TI e que muitos optaram por não adotar a identidade indígena. “ Esse é um direito de cada um. Muitos se identificam como indígenas e tem outros que preferem estabelecer seu critério de não indígena para poder conviver a vida de outra maneira. Do levantamento do nosso povo gera mais de 800 pessoas, mas isso não só dentro do território, é nas comunidades vizinhas, nas cidades, por todo quanto, com os descendentes”.

A Terra Indígena Kuntanawa está localizada dentro da Reserva Extrativista – Resex do Alto Juruá. Haru diz que o objetivo é seguir em harmonia com toda a população do entorno.

“A gente vai ter muita calma nesse trabalho, para não cometer injustiça com ninguém que está lá dentro, daí também não gerar nenhum tipo de conflito. São 25 anos que faz que a gente está cuidadosamente tendo essa paciência de esperar, de dialogar, de construir uma relação para que seja um território, de alta consciência. Nosso povo foi, na verdade, o pioneiro na luta da criação da Reserva Extrativista, com a parte integrada de indígenas e não indígenas. A gente não vai entrar em conflito com ninguém, das pessoas que estão lá dentro, a gente quer fazer justiça a todo mundo. Obviamente que nós vamos trabalhar para trazer todos os tipos de políticas públicas que dê as condições, inclusive ofereça as condições reais da nossa população sobreviver e garantir a proteção, a preservação e o desenvolvimento de todas as áreas nossas para que a gente possa ter uma qualidade de vida digna e também fortalecimento das nossas culturas, das nossas tradições. A nossa associação pretende estabelecer parceria que vai pensar no bem-estar tanto da população dos ribeirinhos extrativistas como também dos povos indígenas, do nosso povo indígena”, concluiu Haru.

Por: Sandra Assunção, do AC24horas.
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