Na manhã deste domingo (18), um crime brutal chocou moradores da região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. O vendedor de temperos Francisco Pereira Viana, de 41 anos, foi morto a tiros em frente a uma distribuidora localizada na Rua Mauá, no bairro João Eduardo II. O caso, inicialmente tratado como tentativa de homicídio, foi posteriormente confirmado como assassinato após a vítima não resistir aos ferimentos.
Imagens do circuito de segurança da distribuidora mostram o momento em que Francisco e o autor dos disparos discutem. Durante a confusão, a vítima cai ao solo e o atirador, visivelmente transtornado, saca uma arma de fogo e efetua dois disparos, atingindo Francisco na perna e nas costas. Após o ataque, o agressor permanece no local por alguns minutos antes de fugir.
Populares relataram ter ouvido os disparos e, assustados, acionaram a Polícia Militar. Uma guarnição do 1º Batalhão chegou rapidamente ao local e encontrou Francisco gravemente ferido. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou a ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhada em estado gravíssimo ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
Ao dar entrada na unidade hospitalar, Francisco sofreu uma parada cardíaca. Após cerca de 20 minutos de tentativa de reanimação, a equipe médica conseguiu estabilizá-lo. No entanto, pouco depois, ele sofreu uma nova parada cardíaca e morreu.
Segundo o irmão da vítima, identificado como Jailson, Francisco trabalhava em uma fábrica de temperos, era um homem trabalhador e não possuía antecedentes criminais. Ele afirmou ainda que o irmão era casado e pai de três filhos, e que costumava ingerir bebidas alcoólicas na presença do suspeito.
O corpo de Francisco foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de praxe e deverá ser liberado para o velório e sepultamento ainda neste domingo.
A Polícia Civil, por meio da Equipe de Pronto Emprego (EPE), esteve no IML em busca de informações que ajudem a identificar e prender o autor do crime. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

