A bebê Aurora chegou a Cruzeiro do Sul nesta quarta-feira (6), depois de passar por exames e tratamentos fora da cidade. A volta para casa acontece logo após a divulgação do resultado da biópsia genética, que descartou a hipótese de epidermólise bolhosa, doença rara que havia sido sugerida como possível causa dos ferimentos que ela sofreu ainda na maternidade.
O exame, conhecido como Painel de Epidermólise Bolhosa, analisou os principais genes relacionados à condição e não identificou nenhuma mutação que justifique os sinais clínicos apresentados por Aurora. O laudo aponta que não foram encontradas alterações compatíveis com a doença.
Com isso, a família reforça que o que aconteceu com a bebê não foi causado por uma condição genética, mas por negligência médica. Segundo os relatos, Aurora teria sofrido queimaduras logo após o nascimento, durante o banho dado na maternidade.
Nas redes sociais, foram divulgadas imagens recentes dos pezinhos da bebê, que ainda mostram marcas dos ferimentos. Familiares disseram que é doloroso reviver tudo ao ver as imagens, mas expressaram gratidão pela vida da criança e destacaram sua força e resistência.
O retorno a Cruzeiro do Sul foi marcado por emoção, e a família segue firme na luta por justiça. Com o resultado da biópsia em mãos, os parentes esperam que as investigações avancem e que os responsáveis sejam responsabilizados. O caso continua gerando comoção e atenção da população.

