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Genocídio em Gaza: convenções de Genebra ficaram irrelevantes, diz ONU

Por Redação Juruá em Tempo.3 de setembro de 20253 Minutos de Leitura
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O líder da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) avisa que a situação em Gaza está “sendo aceita” e pode se tornar “o novo normal para conflitos futuros”.

Entrevistado pelo jornal espanhol El Pais, Philippe Lazzarini não tem dúvidas que “Gaza está se tornando o cemitério do direito humanitário internacional”.

O responsável pela UNRWA não arrisca imaginar um futuro para Gaza neste momento. No entanto, entende que a questão fundamental é se o território “continuará sendo uma terra para os palestinos no futuro”.

Por isso, apelou para que todos se esforcem no sentido de garantir que a Faixa de Gaza continue a ser dos palestinos porque este cenário é “o único em consonância com o desfecho aceito pela comunidade internacional: a solução de dois Estados”. 

Na entrevista ao jornal El País durante o curso de verão Quo Vadis Europa XIII, organizado pela Universidade Internacional Menéndez Pelayo, em Santander, Philippe Lazzarini voltou a dizer que a fome em Gaza não é o resultado de vários fatores, é provocada apenas “pelo homem”.

“Há meses que alertamos para os sinais de fome e demos o alarme, mas os nossos avisos caíram por terra”.

“Vimos isso nos nossos centros de saúde, onde o número de crianças com desnutrição aguda [na capital] aumentou seis vezes nos últimos seis meses”, sublinha Lazzarini. 

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos teme agora que a fome se espalhe por toda a Faixa de Gaza e “não se restrinja à cidade de Gaza”.

“É absolutamente obsceno que mais de 1,5 mil pessoas também morreram enquanto procuravam desesperadamente ajuda alimentar em centros de distribuição instalados perto das posições das Forças de Defesa de Israel, geridos pela infame Fundação Humanitária de Gaza [GHF, operada por soldados israelenses e seguranças privados dos EUA].” 

“O nível de inação da comunidade internacional também é chocante. (…) Enquanto isso, a Cisjordânia está passando por níveis de violência e deslocamento forçado de pessoas sem precedentes – o que certamente estaria nas manchetes de hoje se não tivesse sido ofuscado pelo desastre em Gaza”, denuncia Philippe Lazzarini ao El Pais.

Em uma campanha de desinformação, Israel afirmou que elementos do Hamas tinham se infiltrado na UNRWA em janeiro de 2024.

O impacto da fake news foi tão grande que “48 horas após a acusação, 16 países anunciaram um congelamento temporário das suas doações”, lembra o responsável da agência. 

Ficou claro que “o desmantelamento da agência” era “um objetivo de guerra”.

“Os políticos israelenses veem uma oportunidade única para desmantelar uma organização que, aos seus olhos, representa o direito de regresso dos refugiados palestinos. (…) Assim, desmantelar a agência e retirar dos palestinos o seu estatuto de refugiados é também uma forma de minar o direito à autodeterminação. E, portanto, uma forma de minar a solução de dois Estados, de modificar os parâmetros de qualquer futura resolução política para o conflito”, explica Plhilippe Lazzarini.

Apesar do corte de doações para a UNRWA, houve países “que aumentaram as suas contribuições, como Espanha, Luxemburgo e Portugal, entre outros”. No entanto, “não compensou o corte.”

Quanto ao impacto no futuro das ações de Israel, Estado-membro da ONU, o diretor-geral da Agência da ONU assegura: “Gaza está se tornando um cemitério do direito humanitário internacional. Tudo foi descaradamente ignorado…”.

“A impunidade prevalece e há uma sensação crescente na região de que o direito internacional humanitário não é universal. (…) Tornamos as Convenções de Genebra quase irrelevantes. O que está acontecendo e sendo aceito hoje em Gaza não é algo que possa ser isolado”, conclui Lazzarini.

Por: RTP - Rádio e Televisão de Portugal.
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