Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Encontro do projeto “Iluminar – Apoio Atípico” acontece amanhã em Cruzeiro do Sul
  • Atuação rápida dos Bombeiros evita propagação de incêndio na sede do Deracre em Cruzeiro do Sul
  • Bruna Marquezine dá conselho sobre manter amizade com ex: ‘Afastar um pouco’
  • ‘Ensaios da Anitta’: cantora antecipa carnaval e celebra brasilidade em novo EP
  • Saiba quem é Babal Guimarães, ator que foi flagrado agredindo namorada
  • Polícia intercepta balsa Petroleira vindo do Peru com carga milionária de cocaína
  • Minha Casa, Minha Vida atinge 8 mil moradias em construção em novembro
  • Papai Noel: em vez de brinquedos, criança pede a saúde da mãe com depressão
  • ‘Bebê pula para fora’: mãe dá à luz durante compra de enxoval; veja vídeo
  • Eduardo Bolsonaro deixa bilhete ‘Solta o Bolsonaro’ no Muro das Lamentações
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Últimas Notícias

Cientistas alertam que a crise climática avança mais rápido que as soluções às vésperas da COP30

Por Redação Juruá em Tempo.30 de outubro de 20255 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Faltando menos de duas semanas para o início da COP30, em Belém, cientistas ressaltam que a crise climática tem avançado mais rápido que as soluções. Florestas, solo e oceanos estão se tornando menos capazes de absorver os gases causadores do efeito estufa, e as temperaturas globais continuam subindo aceleradamente. É o que mostra relatório da The Earth League, um consórcio internacional de cientistas e especialistas em clima, divulgado nesta quarta-feira (29/10).

Para ajudar na formulação de políticas públicas eficientes, 70 pesquisadores coordenaram uma consulta on-line com cerca de 150 especialistas de diversos países. As contribuições foram analisadas e organizadas em dez tópicos principais, fundamentados em estudos científicos, e distribuídas em três frentes: evidências da aceleração do aquecimento global, impactos observados e possíveis caminhos para aprimorar a mitigação.

O documento aponta que os recordes de temperaturas registrados em 2023 e 2024 podem estar relacionados com um desequilíbrio energético na Terra, indicando uma aceleração do aquecimento global. Esse fenômeno é impulsionado sobretudo pela menor reflexão da luz solar, causada pela redução da quantidade e da refletividade das nuvens sobre os oceanos e da diminuição da cobertura de gelo. Conforme a publicação, somente a ocorrência do fenômeno El Niño não é capaz de explicar todas as anomalias de temperaturas verificadas nesses dois anos.

“A Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperaturas médias atingindo 1,55 °C acima dos níveis pré-industriais”, detalha Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB) e membro da equipe que formulou o relatório. Ela ressalta ainda que o aumento contínuo das temperaturas tem alimentado eventos extremos — como ondas de calor, secas, incêndios florestais, tempestades e inundações — com mais intensidade e frequência, causando perdas humanas e econômicas.

De acordo com Bustamante, o aquecimento fora da curva também veio acompanhado de recordes nas ondas de calor oceânicas, assim como pela perda acelerada de massa de geleiras e elevação do nível do mar. Em 2024, a temperatura média da superfície do mar ficou 0,6°C acima da média de 1981 a 2019, e cerca de 0,9°C acima dos níveis pré-industriais.

Mais extremos

Conforme Alexandre Prado, líder em mudanças climáticas do WWF-Brasil, as evidências mais fortes desse desequilíbrio energético são os eventos climáticos extremos. “O próprio estudo destaca isso, e, de fato, temos registrado novos extremos praticamente toda semana. O exemplo mais recente é o furacão Melissa, que atingiu a Jamaica, um dos mais intensos da história, deixando um rastro de devastação que ainda se estende por Cuba e outras ilhas do Caribe.”

Prado destaca que há sinais claros desse desequilíbrio energético no planeta. “Os relatórios indicam que esse processo tende a se acelerar. Enquanto continuarmos emitindo grandes quantidades de carbono, seja pela queima de combustíveis fósseis, seja pelo desmatamento, o aquecimento global se intensificará, tornando os eventos extremos cada vez mais frequentes, intensos e rápidos.”

Conforme a publicação, os efeitos desse aquecimento incluem desde perdas de biodiversidade, com declínio ou redistribuição de diversas espécies marinhas, até impactos econômicos para quem sobrevive nesses ecossistemas. O aumento da temperatura da superfície do mar também alimenta o agravamento da crise, com águas mais quentes, o oceano absorve menos gás carbônico, um dos principais responsáveis pela crise climática, afetando sua capacidade de reduzir o impacto das emissões humanas.

Mais ambição

O relatório também destacou outros oito pontos importantes, como o esgotamento de águas subterrâneas, o aumento de surtos de doenças impulsionadas pelo calor, como a dengue, e os riscos provocados por incêndios florestais. Bustamante alertou que as ações voluntárias dos países para mitigação climática — as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) — precisam ser mais ousadas e eficientes. “Se totalmente implementada, a última rodada de NDCs reduziria as emissões globais em apenas 5,9% até 2030, bem abaixo dos 42% necessários para limitar o aquecimento a 1,5°C ou dos 28% para mantê-lo abaixo de 2°C”, explicou. “Enquanto isso, os indicadores climáticos seguem sinalizando crescente preocupação”, completou.

A coautora do trabalho ressaltou ainda que a urgência de avançar na implementação de novas metas climáticas cresce diante dos repetidos atrasos de diversos países na apresentação das contribuições nacionais atualizadas, em preparação para a COP30 em Belém. A equipe espera que o relatório sirva de base para as discussões e propõe medidas prioritárias.

“COP da ação”

Para Ronaldo Christofoletti, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), esta deve ser a COP da ação. “Não é mais apenas sobre acordos — é sobre fazer acontecer o que foi acordado.”

Segundo o especialista, é necessário definir metas ambiciosas, e, acima de tudo, colocar em prática as ações. “A ação é agora: adaptar as cidades é agora, reduzir as emissões de gases de efeito estufa é agora. Essa ação precisa acontecer. A COP30 tem que ser o momento da virada para a ação, quando deixamos de apenas discutir e passamos a agir de forma concreta.”

Por: CNN Brasil.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.