Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Gabriela Câmara diz que Antônia Lúcia sofre de problemas psicológicos e “não aceita ajuda”
  • Engenheiro é preso durante operação que investiga licitações irregulares em cidades do Acre
  • Estado inaugura sala de acolhimento para vítimas de violência na Delegacia da Mulher em Cruzeiro do Sul
  • “Cadê a vagabunda?”: Antônia Lúcia invade plenário de Câmara à procura de suposta amante do marido; veja vídeo
  • Brancos ganham R$ 1,6 mil a mais que pretos no Acre, aponta IBGE
  • Última superlua de 2025 ilumina o céu nesta quinta-feira
  • Nutricionista de 48 anos se torna 1ª mulher faixa-preta em jiu-jítsu no Juruá
  • EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela “imediatamente”
  • Operação prende 12 faccionados no Acre e em Mato Grosso
  • Detran-AC convoca proprietários de mais de 400 veículos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para evitar leilão
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»internacionais

Entenda os desafios que o novo presidente da Bolívia enfrentará no país

Por Redação Juruá em Tempo.20 de outubro de 20254 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Com mais de 97% de urnas apuradas, o candidato do PDC (Partido Democrata Cristão), Rodrigo Paz, foi eleito presidente da Bolívia no domingo (19) em uma tendência irreversível, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) do país.

Em discurso após o resultado das eleições, o novo presidente declarou que não é ele quem ganha ou perde, mas o país, e agradeceu ao seu rival, Jorge “Tuto” Quiroga, por reconhecer o resultado preliminar.

Paz, de 58 anos, é filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, ex-prefeito da cidade de Tarija e atualmente senador. Ele propõe um “capitalismo para todos” e define seu projeto político como de “centro”. No seu plano de governo, está previsto o congelamento de atividades de todas as empresas estatais deficitárias, e de contratações pelo Estado.

Um dos principais desafios de Paz será lidar com a crise econômica do país. Durante sua campanha presidencial, ele defendeu a descentralização do governo e a promoção do crescimento do setor privado, mantendo os programas sociais.

Principais desafios do novo presidente

O novo presidente da Bolívia não terá uma tarefa fácil, principalmente para corrigir os fortes desajustes na economia. No primeiro semestre deste ano, o país teve a primeira recessão em quase quatro décadas, com uma taxa negativa de crescimento de 2,4%.

Com uma produção de gás em declínio — a atividade extrativa geral do país caiu 12,98% no segundo trimestre —, o país tenta lidar com uma grave escassez de dólares, que impacta fortemente o preço dos produtos e o abastecimento de combustível, quase todo importado.

Filas quilométricas já são parte do cotidiano dos bolivianos, que viram elas se multiplicarem nos postos de gasolina e diesel no último ano. Motoristas de ônibus e caminhões chegam a passar três dias em filas, à espera de conseguir abastecer.

A falta de combustível gerou, inclusive, temores de problemas logísticos nas eleições do domingo (19).

Mas o governo de Luis Arce (atual presidente) e a estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) se comprometeram com o TSE a garantir o fornecimento necessário para a realização do pleito.

A escassez, porém, atinge vários setores essenciais para o dia a dia dos bolivianos, como a produção de alimentos.

No começo da semana, a CAO (Câmara Agropecuária do Oriente), que abrange produtores da região leste do país, afirmou que a falta de combustível paralisou a produção, e pediu ao futuro presidente uma solução definitiva para o problema.

“Durante meses aguentamos o quanto pudemos, fizemos o impossível por manter viva a produção, os motores acesos, as colheitas a tempo e os alimentos nas mesas bolivianas. Mas hoje, o agro está em terapia intensiva, e estamos a um passo de cruzar um ponto sem retorno”, afirmou o presidente da CAO Klaus Freking.

A falta de dólares e de combustível também incide em outro problema que castiga os bolivianos: a inflação, que em setembro atingiu 23,32% anuais.

Para a cientista política Lily Peñaranda, independente do grau de capitalismo proposto, o próximo presidente terá que tomar iniciativas “absolutamente impopulares”. “Serão medidas que levarão a um aprofundamento da crise, porque não tem outra saída”, disse à CNN.

Segundo ela, o país agora tem uma “estabilidade fictícia” com o atual valor do câmbio oficial — de cerca de sete bolivianos por dólar americano — sustentado com a queima das poucas reservas internacionais que restam do país.

“Necessariamente terá que haver uma flexibilização do câmbio, e com a desvalorização da moeda, teremos inflação na cesta básica e no custo de vida. O câmbio flexível também vai encarecer os combustíveis, e com os aumentos de preços os salários não serão suficientes. É a receita para uma crise social profunda, mas é inevitável, iniludível”, afirma.

Por: CNN Brasil.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.