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Fernanda Torres assume insegurança financeira e fala de consumo no RJ: ‘Falido’

Por Redação Juruá em Tempo.23 de outubro de 20254 Minutos de Leitura
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Aos 60 anos de idade e conhecida internacionalmente por ganhar o Globo de Ouro de Melhor Atriz por “Ainda Estou Aqui” – filme de Walter Salles, que também ganhou o Oscar 2025 na categoria Filme Estrangeiro -, Fernanda Torres admitiu ter até hoje insegurança financeira. A atriz contou, durante bate-papo promovido pelo Itaú Unibanco e o Grupo Consumoteca, com cobertura da imprensa nesta semana, em São Paulo.

Com seu jeito divertido e descontraído, a artista refletiu a respeito da forma como o brasileiro lida com suas finanças e citou o exemplo de seus pais, Fernando Torres (1927-2008) e Fernanda Montenegro, 96 anos. Segundo ela, sua família nunca teve estabilidade quando o assunto é dinheiro, o que gera desconforto nela e na matriarca da família até hoje.

“Eu não tenho confiança [no dinheiro], primeiro porque eu sou filha dos meus pais, que viveram a vida inteira endividados para fazer teatro, eles pegavam dinheiro em banco. E, durante muito tempo, eles foram muito endividados. Nos anos 1970, que minha vida começou a se estabilizar, minha mãe acordava todo o dia e dizia: “Isso não é real” [risos]. Então, eu sempre cresci com eles sempre me dizendo que estávamos à beira da ruína”, declarou Nanda, parafraseando Fernandona:

“Até hoje mamãe fala: ‘Eu estou preparada para viver em um lugar pequeno…’ [risos]. Eu falo: ‘Mamãe, a senhora tem 96 [anos], você trabalhou muito, relaxa’. [Mas] Isso não existe [para ela]”, completou a atriz, que refletiu sobre a economia instável do Brasil nas décadas anteriores, quando ainda não tinha atingido novos rumos de destaque na sua profissão.

“Eu sou da geração que sofreu com assassinatos de zeros em massa, serials killers, os planos econômicos. Nenhum funcionava: o cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, confisco. Então, essa ideia de que o dinheiro, que onde eu estou hoje em dia com 60 anos, com filhos, era de guardar um dinheiro para eu ter enfermeira [para cuidar dela na velhice]… Será que aquele dinheiro realmente existe? Confiar que, talvez, um dia, ele possa me dar segurança quando eu não puder trabalhar tanto? Eu acho que é muito difícil acreditar que isso existe no Brasil”, opinou.

Fernanda Torres também citou os pontos que, na sua visão, deveriam ser uma prioridade no trabalho de desenvolvimento do país, ao responder sobre a sua forma de consumo atual. “Primeiro, eu moro no Rio de Janeiro, que é uma cidade falida. E é uma cidade que pega mal você ostentar. Eu sempre digo que você vai ver um cara de sunga, com uma pochete e uma havaiana no pé, e vai estar melhor vestido do que você. E o Rio de Janeiro é também uma cidade muito democrática no sentido da desigualdade social. Então, você não consegue ostentar na rua, pega mal”, destacou a atriz, relembrando a repercussão em torno de seus looks chiquérrimos para as premiações de cinema mundial.

“[No Rio de Janeiro] Eu nem tenho onde sair, se eu for fazer o closet. Agora, com o negócio do Oscar, do filme do Walter [Salles], eu tive que dar uma ralada [risos]. Me lembro que, em 2008, eu fiquei muito chocada com uma coisa. Eu liguei a televisão e tinha, nos Estados Unidos, os caras dizendo do governo: ‘Nós pedimos que saiam e consumam!’ E aquilo me chocou tanto por ser uma sociedade tão baseada em consumo”, disse.

“Eu acho isso muito triste. Na formação dos filhos, por exemplo, que é caro formar um filho, eu dou apoio e faço o que for, mas você criar um filho em consumo é triste, e isso também é um problema do Brasil. A gente está acostumado a medir o crescimento de uma classe pelo quanto ela comprou de televisão, de geladeira. Um fogão é importante, uma geladeira, mas aquele é um bem que, em cinco anos, vai estar velho. Seria bom que a gente tivesse um crescimento em educação, em infraestrutura, e a gente ainda não deu esse passo no Brasil”, afirmou.

Por: Isto É.
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