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Cabral não descobriu o Brasil em Porto Seguro? Nova pesquisa indica outro local de chegada do português ao país

Por Redação Juruá em Tempo.25 de novembro de 20253 Minutos de Leitura
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Uma nova pesquisa acadêmica reacendeu o debate sobre o local exato onde a expedição de Pedro Álvares Cabral teria avistado e alcançado o território que viria a ser o Brasil. O estudo, publicado em setembro no Journal of Navigation, da Universidade de Cambridge, contesta a versão consolidada de que a frota aportou inicialmente na região de Porto Seguro, no sul da Bahia. Segundo os autores, os físicos Carlos Chesman, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Carlos Furtado, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as evidências apontariam para um primeiro desembarque na costa potiguar, entre os municípios atuais de Rio do Fogo e São Miguel do Gostoso.

A hipótese se baseia em cálculos realizados a partir dos dados registrados na carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro documento escrito sobre o Brasil, e em simulações de ventos, correntes marítimas e profundidades do mar ao longo da rota percorrida pela frota. Segundo os pesquisadores, ao cruzar essas informações com medições e expedições de campo, seria possível identificar como o “grande monte, mui alto e redondo” descrito por Caminha — historicamente associado ao Monte Pascoal, na Bahia — corresponderia, na verdade, ao monte Serra Verde, em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte.

De acordo com os cálculos, a frota teria percorrido cerca de 4 mil quilômetros desde Cabo Verde até avistar terra firme em 22 de abril de 1500, percurso que, ao considerar as influências naturais da navegação, aproximaria mais o ponto de chegada do litoral potiguar do que do sul da Bahia. Para os autores, o primeiro desembarque descrito por Caminha teria ocorrido na praia de Zumbi, em Rio do Fogo. O segundo, no dia seguinte, após ventanias que obrigaram os navios a seguir rumo ao norte, estaria localizado na região conhecida como praia do Marco, referência a um marco português datado de 1501.

A linha de pesquisa não é inédita no Rio Grande do Norte. Desde o século passado, intelectuais potiguares — entre eles Luís da Câmara Cascudo — levantam a possibilidade de que os portugueses teriam alcançado primeiro aquela faixa do litoral. Segundo Chesman, esse histórico motivou a investigação iniciada durante a pandemia de Covid-19.

Outro trabalho frequentemente mencionado é o do almirante Max Justo Guedes, publicado em 1975. Especialista em história naval, Guedes reconstituiu a navegação de Cabral e concluiu que o local descrito por Caminha correspondia à costa baiana, com base em informações sobre as caravelas e suas capacidades.

A discussão revela a importância do diálogo entre áreas distintas do conhecimento. A própria publicação do artigo em um periódico renomado demonstra que metodologias das ciências exatas podem contribuir para revisões e novas perguntas sobre eventos históricos.

A UFRN deve sediar no próximo ano um colóquio científico para debater o estudo. O objetivo dos autores é apresentar suas conclusões à comunidade de historiadores e estimular que o tema seja novamente examinando sob diferentes abordagens.

Por: O Globo.
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