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‘A palavra felicidade incomoda’: especialista espanhol fala sobre o segredo para ser feliz

Por Redação Juruá em Tempo.1 de dezembro de 20257 Minutos de Leitura
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Era uma manhã fria de fevereiro em Barcelona. Às 11h, o bebê enfrentou um quadro respiratório agudo que quase o levou à morte. Ele sobreviveu, mas precisou passar um mês e meio isolado em uma incubadora, sem praticamente nenhum contato físico. Depois disso vieram duas cirurgias por conta de otites recorrentes. Mas o ar que tanto o fez sofrer nos primeiros anos acabou enchendo seus pulmões de gargalhadas, transformando-o no palhaço da turma. Além disso, a infância também foi difícil.  

— Acho que, como muita gente, nasci em uma família bastante disfuncional. Tive uma infância que me marcou muito — afirma Vilaseca, hoje um dos autores de autoajuda mais vendidos da Espanha. 

Aos 13 anos, viveu episódios de violência psicológica no ambiente familiar. Passou por turbulências na relação com os pais. Aos 16, um acidente de moto quase o matou. Seus impulsos, o comportamento temerário e seus vínculos sociais o levaram ao álcool e às drogas.  

— Finalmente, toquei o fundo do poço aos 19, e aí comecei essa busca apaixonada por saber quem eu sou e para que estou aqui — conta. 

No seu livro mais recente, “Ser feliz é fácil”, lançado em fevereiro, ele apresenta um método simples para aproveitar a vida, combinando ensinamentos de filosofias orientais com descobertas recentes da neurociência. 

Com base em suas experiências, então, o que era felicidade para você? 

Quando eu era jovem, minha noção de felicidade vinha de fora, e, especialmente no meu caso, eu a buscava no meu grupo de amigos, em festas, à noite… Nas típicas loucuras que a gente faz na imprudência da juventude, e eu fiz muitas dessas. Mas buscar a felicidade externamente é um erro. A sociedade nos fez acreditar que a felicidade reside na riqueza, na fama ou no amor perfeito, criando uma busca constante que nunca satisfaz. 

E como esse conceito mudou ao longo do tempo? 

Se você continua buscando a felicidade fora, especialmente no campo romântico, sem fazer uma terapia profunda para curar a infância, para reconstruir a autoestima, acaba projetando todas essas carências na outra pessoa. Isso alimenta apego insano, dependência emocional, relações tóxicas, e eu passei totalmente por isso. A crise que me levou ao fundo do poço me ajudou a parar de lutar contra a realidade. Aprendi a fluir com o momento presente, a aceitar o que acontece sem resistência. Isso me levou à paz interior. Investi em educação emocional e espiritual, comecei a cultivar gratidão e a desenvolver consciência. 

A ideia de que a serenidade é a nova felicidade tornou-se moda. O que você acha disso? 

Aos 25 anos, vivenciei um profundo despertar da consciência e comecei a perceber que o verdadeiro significado da felicidade era algo completamente diferente, que não tem uma causa externa, mas sim uma profunda conexão com quem você realmente é. É um estado de consciência, de presença, que você pode chamar de paz, bem-estar interior ou serenidade. Mas, no fim das contas, trata-se simplesmente de uma conexão muito profunda com o seu eu interior. Hoje em dia, sim, muito se fala sobre serenidade. Mas, em última análise, tudo se resume a estar aqui e agora, no presente, desapegado da mente, sem acreditar nos seus pensamentos e totalmente conectado ao que está acontecendo, para aproveitar ao máximo aquele momento e desfrutá-lo um instante de cada vez. 

Será o tempo um dos monstros do nosso presente? 

Hoje em dia existe uma espécie de cronopatia, uma doença do nosso tempo. É a incapacidade de estar no momento presente. A serotonina está muito na moda, e seu valor é inegável, mas há muito mais do que isso. A serenidade é uma consequência, uma qualidade que emerge desse estado, uma situação que precisa ser cultivada. É por isso que a meditação, a atenção plena e o silêncio interior são tão importantes, para alcançar a serenidade, mas também para escapar do tempo como um tirano.

Nesse contexto, como você definiria o estado de felicidade? 

Para mim, a felicidade começa com a ausência de sofrimento. A partir daí, você mergulha cada vez mais fundo em si mesmo. Esse é o estado natural do ser. A felicidade é o que realmente somos. É o que emerge quando você está conectado à sua verdadeira essência, quando está presente, quando está consciente, quando está aqui e agora. Quando você se esvazia do ego, da mente, do ruído mental, dos pensamentos e está verdadeiramente no momento presente. Nesse estado, não existe “eu”. Você é você, mas não é um “eu”. É um estado de consciência e uma sensação de plenitude. 

A felicidade na era digital parece mais distante do que nunca: vemos ideais que são enganosos ou filtrados. Ao mesmo tempo, a comparação aumentou: antes, podíamos nos comparar apenas com algumas pessoas, mas agora tudo parece infinito… Como criamos um padrão pessoal de felicidade e como ignoramos os modelos externos que nos atraem? 

O problema é que fomos criados para sermos muito infelizes, para sempre buscarmos a felicidade fora de nós mesmos. E, claro, quando nos sentimos mal por dentro, começamos a olhar para fora, nos comparamos com os outros e sentimos inveja. Tudo isso é amplificado pelas redes sociais e por toda a fachada desta sociedade, que nada mais é do que teatro, pura artimanha, puro marketing. Vivemos numa era de grande hipocrisia, falsidade e superficialidade, justamente porque o foco está sempre no exterior. Nos perdemos nesse mundo de formas que são apenas miragens. Então, a princípio, é preciso se tornar imune. É por isso que é tão importante olhar para dentro, afastar-se um pouco da sociedade, fazer um detox digital, abraçar o minimalismo digital e se conectar verdadeiramente com a fonte da alegria interior. Dessa forma, quando você olhar para fora, já estará imune. Você não acreditará mais na farsa. Nem se identificará tanto com a sua persona egocêntrica; não acreditará mais tanto no seu disfarce, na sua máscara. Você não acreditará mais na ilusão que lhe é apresentada externamente. É por isso que conhecer a si mesmo é tão importante. 

Você diz que as pessoas relutam em expressar sua alegria em parte devido ao desconforto com que isso parece ser percebido pelos outros… Você acha que essa é a única razão? 

Acho que ser feliz hoje em dia é uma provocação. A maioria das pessoas vive em um estado de neurose, amargura, narcisismo, vazio existencial, estresse crônico, ansiedade e depressão. Aliás, a palavra “felicidade” é perturbadora, desconfortável, porque pouquíssimas pessoas estão felizes com o que têm. Porque as pessoas estão desconectadas de quem são, e é por isso que ser feliz é contracultural. Você tem que ir contra a corrente, porque, se você fizer tudo o que esta sociedade diz para você fazer para ser feliz, você vai acabar com muito vazio. O estilo de vida contemporâneo é baseado em ignorar os problemas, buscar soluções paliativas, vícios, barulho, entretenimento e entorpecimento. É por isso que, em geral, somos tão letárgicos. Costumo dizer às pessoas para “mudar o que for preciso para aprender a ser feliz, mas esconda isso para que não transpareça, porque ninguém vai te perdoar”. 

Por que ser feliz é fácil? 

O título do meu livro é uma provocação. Ser feliz é fácil porque, insisto, é a nossa verdadeira natureza essencial. Se você se esvaziar de tudo o que não é, se questionar todas as suas crenças limitantes, se curar suas feridas, se iluminar suas sombras… Se você se dedicar ao autoconhecimento, à introspecção e realmente construir um estilo de vida com uma série de hábitos saudáveis para cuidar da sua mente, do seu corpo, do seu espírito e do seu sistema nervoso. Prestando atenção ao que você come, ao que você pensa e gerenciando suas emoções adequadamente. Se você meditar, se exercitar e tiver uma série de hábitos diários que harmonizem seu corpo, mente, espírito e sistema nervoso, a felicidade surge naturalmente porque é quem você realmente é. É aí que você percebe que é muito mais fácil do que nos fizeram acreditar. 

Por: La Nacion.
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