Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Edvaldo Magalhães apresenta projeto que incentiva a compra do café industrializado no Acre, pela administração pública
  • Corpo de Bombeiros inicia buscas por três caçadores desaparecidos em área de mata em Porto Walter
  • Influenciador cruzeirense pede ajuda urgente para tratar irmão internado com suspeita de mielite cervical
  • Kremlin diz que declarações de Trump estão ‘em linha’ com Rússia
  • Zelensky rebate Trump e diz estar ‘sempre pronto’ para eleições
  • Hamas acusa Israel de violar trégua e nega início da 2ª fase do acordo
  • Coronel Ulysses recebe Prêmio Excelência Parlamentar e lidera Ranking dos Políticos no Acre
  • Prêmio Multishow 2025: confira lista dos vencedores das 23 categorias
  • Vera Viel revela sequela deixada pela retirada de sarcoma: ‘Tive que mexer muito’
  • Palmeiras renova contrato com técnico Abel Ferreira até 2027
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
quarta-feira, dezembro 10
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Brasil

Governo lança painel inédito para rastrear gastos ambientais

Por Redação Juruá em Tempo.10 de dezembro de 20253 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

A partir desta terça-feira (9), a população poderá acompanhar os gastos climáticos do governo federal de 2010 a 2023. Entrou em funcionamento um painel interativo que permite identificar as despesas com mudança climática, biodiversidade e gestão de riscos e desastres.

Chamada de Painel Gastos Climáticos, a iniciativa resulta de uma parceria entre o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Ministério da Fazenda. O acompanhamento será possível porque as diversas pastas criaram uma metodologia padronizada para identificar e acompanhar investimentos federais nessas três áreas.

Segundo o levantamento, o Governo Central aplicou R$ 782 bilhões entre 2010 e 2023. A maior parte foi destinada à agenda climática (R$ 421 bilhões), seguida pela proteção da biodiversidade (R$ 250 bilhões) e pelo gerenciamento de riscos e desastres (R$ 111 bilhões).

De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, a ausência de um sistema unificado dificultava o planejamento e a avaliação de políticas públicas. O novo painel, informou a pasta, trará dados consistentes para avaliar a execução de políticas como o Plano Clima e o Plano de Transformação Ecológica.

O relatório classifica gastos com impacto positivo e negativo. A ferramenta, destacou o Planejamento, permite discutir se as despesas estão alinhadas às metas climáticas.

Mudança de perfil

A análise revela dois períodos distintos no investimento climático. Até 2015, os valores foram maiores. Em seguida, os gastos caíram.

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, a queda a partir de 2015 foi influenciada pelo aperto fiscal, pela criação do teto federal de gastos e pela interrupção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de 2020 a 2022. A expansão de emendas parlamentares, das quais menos de 5% foram destinadas ao clima, também contribuiu para a redução.

Além da queda no volume, o tipo de gasto mudou. As despesas com adaptação e gerenciamento de riscos saltaram de 24% em 2010 para quase 70% em 2023, indicando que os recursos passaram a se concentrar em respostas a eventos extremos já em curso.

A evolução dos gastos com biodiversidade apresentou um paradoxo. Os gastos com impacto negativo superam os positivos. A construção de hidrelétricas, por exemplo, pode reduzir emissões, mas causa danos irreversíveis a ecossistemas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, é preciso avaliar cada ação com as “lentes” de mitigação e redução de emissões.

No eixo de desastres, os gastos vêm crescendo, impulsionados pela maior frequência de eventos extremos. O relatório mostra que a maior parte dos recursos vai para redução de riscos, enquanto governança e análise de riscos continuam recebendo poucos investimentos. 

O aumento das despesas com seguros rurais, como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), também pesa na conta pública. Isso porque o programa protege pequenos e médios produtores rurais contra perdas financeiras causadas por eventos climáticos adversos (como seca, geada e granizo) ou por pragas e doenças sem controle, em alguns casos relacionadas às mudanças climáticas.

Metodologia replicável

O desenvolvimento do sistema levou quase dois anos e envolveu órgãos técnicos e entidades da sociedade civil, como o Observatório do Clima e o instituto de pesquisas WRI Brasil. A metodologia foi desenhada para ser replicada por estados, municípios e até outros países.

O painel interativo e o relatório completo estão disponíveis no site do MPO e permitem visualizar de forma detalhada a aplicação dos recursos públicos nessas agendas. A pasta publicou um vídeo com um tutorial para acessar a ferramenta.

Por: Agência Brasil.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.