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Lorrana Mousinho celebra sucesso de sua personagem em ‘Três Graças’

Por Redação Juruá em Tempo.11 de dezembro de 20258 Minutos de Leitura
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Atriz, professora de teatro e preparadora de elenco, Lorrana Mousinho, 33 anos, está estreando nas novelas em “Três Graças”, com texto de Aguinaldo Silva e direção de Luiz Henrique Rios. Na trama das 21h da Globo, a artista dá vida a Cláudia, uma das cuidadoras de Josefa (Arlete Salles) na casa da vilã Arminda (Grazi Massafera). A personagem, que dividia seu tempo entre o trabalho e os estudos de medicina, esconde um mistério que em breve o público vai conhecer.

A artista também é uma das fundadoras do Projeto Teatro Nômade, ao lado de Luísa Reis, em que oferece aulas de teatro gratuitamente para jovens estudantes de instituições públicas.

Mestre em Artes Cênicas pela UNIRIO – mesma instituição onde se graduou em Licenciatura em Teatro-, Lorrana tem no currículo os espetáculos como “Roleta-Russa”, baseada no livro “Suicidas”, de Raphael Montes, e “Horácio”, baseado no “Hamlet” de Shakespeare. Ela ainda atuou nos infantis “Em Casa”, que usava a linguagem não-verbal, e “Peixe Vermelho”, projeto autoral que ela deve voltar a encenar em breve.

Em bate-papo para IstoÉ Gente, a atriz contou como tem sido sua experiência na TV e sobre seu projeto social no teatro.

Você está fazendo seu “debut” em novelas em “Três Graças”, e, de cara, tem ganhado muito destaque na trama. Como tem sido essa experiência? E o que pode adiantar sobre Claudia, sua personagem?

Tem sido uma experiência maravilhosa, ainda mais que dei a sorte de começar em uma novela que é um sucesso, que tem muita qualidade artística e uma equipe realmente admirável. É um projeto do qual eu me orgulho muito de participar. Eu não esperava esse destaque como está acontecendo. Em uma obra aberta, você pode crescer, você pode sumir… acho que esse crescimento é fruto também do trabalho realizado e da boa recepção do público a Cláudia. Lembro que quando eu recebi as cenas do retorno dela, eu estava no shopping fazendo alguma coisa. Quando bati o olho, fiquei tão feliz, que tive que ir ao banheiro me esconder, pra chorar um pouco (rs). Foi bom demais! O que eu consigo adiantar sobre a Claudia, é que ela é uma mulher muito forte, determinada. Por trás da aparente fragilidade que ela demonstrava ter, existe também uma força muito grande. Para mim, a trama dela tem uma relação muito forte com o desejo de fazer justiça e a necessidade de se vingar. 

Claudia, aliás, é uma cuidadora misteriosa, mas muito observadora. Onde foi buscar inspiração para compor esse trabalho? Ela também tem uma pegada cômica. Como é pra você fazer humor?

Para essa primeira fase da personagem, eu busquei inspiração em mulheres reais que estão ao meu redor. Vi de perto, por muitos anos, a minha mãe cuidando da minha avó, em fases mais leves e fases mais duras. Pude conversar com algumas cuidadoras também e isso foi me ajudando a entender sobre o universo dessas profissionais, as batalhas diárias, situações difíceis no ambiente de trabalho e os momentos bonitos também. Mas bastou olhar pro lado, minha família e eu somos da classe trabalhadora, então, me apoiei principalmente na rotina das mulheres que me cercam e na minha própria rotina e “corres” diários. Além de atriz, eu sou também professora, foram muitos os dias nos quais dei aula o dia todo e ainda no final precisava reservar forças pra ensaiar, pra conseguir também me realizar como atriz. Muitas vezes, pagando com o dinheiro de professora, os meus projetos como atriz, realidade de muitos artistas. Então, tinha minha própria experiência de duplas e triplas jornadas, de dormir pouco e estar sempre cansada, me ajudou. À essa altura eu já sabia que também era uma espiã, mas que não podia ser revelada ao público, as pessoas deveriam acreditar na moça que apenas queria ser médica, então, procurei me apoiar nessas referências que falei, mas sustentava internamente como  personagem, que era mais esperta do que as outras personagens estavam pensando e alguns subtextos vingativos também (rs). 

Eu adoro trabalhar com humor, não separo muito o cômico do trágico, acredito que eles se retro alimentam. Quanto mais elementos cômicos estiverem presentes no trágico, mais potencializamos esse efeito e vice-versa. E eu venho do teatro, estudei por muito tempo as máscaras no treinamento do ator, tenho muito o que aprender ainda sobre esse universo, é imenso. Mas os treinamentos que pude fazer me trouxeram uma bagagem muito grande sobre elementos que compõem a comicidade, tentei usar todos eles (rs) dentro do que essa experiência na televisão poderia abraçar, porque são veículos de expressão totalmente diferentes. Fora o que já emana naturalmente da gente, muitas vezes, as pessoas me acusam de engraçada na vida, então, usei isso a meu favor também. E sabia que se funcionasse, o público gosta de se divertir, a gente se apega a quem nos diverte, talvez, ele torcesse por mim. E não é que deu certo? (rs)

O que, até então, tem percebido ser mais difícil ao fazer TV, já que você é professora de teatro? Como fazer uma novela das 21h pode impactar a carreira de um artista? E como é ser uma novata na TV já contracenando com grandes nomes? Quais os sonhos profissionais de Lorrana?

Acho que o fato da obra ser aberta mesmo. Começamos o trabalho com poucas informações sobre a personagem e a trama, o suficiente para começarmos, é claro, e prepararmos o nosso trabalho e espírito. Mas não sabemos o que vem. Isso dá um nervoso absurdo, ainda mais em marinheiras de primeira viagem… hahaha. Aos poucos, as novidades vão chegando e vamos agregando elas à nossa composição inicial e fazendo modificações, isso é extremamente desafiador para os atuantes, é quase um ensaio aberto na frente de milhões de pessoas. Mas é um frio na barriga bom e a gente, como atores, precisa ser menos apegado a ideias e formas, e trabalhar a presença e estado de jogo como nunca. Eu gosto de compor personagens criando a história prévia deles, já reescrevi as minhas histórias para a Cláudia várias vezes, a cada informação nova que chega. A gente precisa estar sempre de coração aberto para se lançar, sem apegos. 

Impacta muito mesmo. Eu achava que tinha uma ideia, mas viver isso na prática é meio surreal mesmo. Ainda mais que muita gente assiste à faixa das 21h. Do nada, as minhas redes sociais explodiram, tem gente nova chegando o tempo todo e também tenho precisado ser mais ativa nelas, quase um segundo trabalho. Vem um carinho e interação intensa do público com você por meio delas, eu lamento sempre não conseguir responder todo mundo, porque é algo que eu gostaria. E o nosso “passe” ganha mais valor mesmo, pessoas que nunca torceram por você, de repente, proclamam que sempre estiveram na torcida, e talvez estivessem mesmo, não tem como saber. Como professora, senti também que fui mais valorizada. É meio engraçado isso que acontece quando a gente faz uma novela, você ganha, mesmo que momentaneamente, alguma importância. Mas ela é totalmente ilusória a meu ver, acaba quando a novela acaba. Procuro não surfar nessa onda tanto, e mais aproveitar o momento para que conheçam o meu trabalho que é o que me interessa, aproveitar que o trabalho está chegando em tantas pessoas e fazer o melhor que conseguir e continuar trabalhando. Aproveitar o momento, para fazer o melhor que puder com ele para seguir melhor a vida como artista. 

Ser uma novata no meio de pessoas com tanta experiência na TV e fama é desafiador. No início, admito que me senti bem pequenina por conta de todo esse universo, nunca tive lá também muita autoestima, o que sempre me sustentou é que eu amo muito o que eu faço e como me dedico, estudo e sou atriz que trabalho no teatro há muito anos, sei que faço bem o que preciso fazer. Sempre temos muito o que melhorar, mas não tenho motivos pra ter vergonha, por exemplo, dos meus resultados. Tentei me apoiar nisso, se me chamaram pra estar aqui é porque viram valor em mim, então, se joga! Sempre pensava nisso. E acabou sendo uma experiência incrível mesmo, porque caí num núcleo de pessoas que fazem TV há muito anos, aprendi muito e me inspirei nelas, nos seus comportamentos, na relação delas com a câmera e como via elas lidando com o trabalho em obra aberta. Isso clarificou muitos caminhos pra mim, foi um privilégio.

Meu sonho é seguir trabalhando como atriz com dignidade. Seguir tendo acesso aos editais de teatro (que são poucos ainda, infelizmente), mas que nos últimos anos tenho conseguido acessar mais, seguir fazendo trabalhos no audiovisual. Nutro em mim a ideia de ser uma atriz que circula pelos projetos e experiências. Gostaria de viver assim. Tenho também o desejo de um dia ter uma escola de teatro com a minha irmã, Raisa Mousinho, para darmos as nossas aulas com tranquilidade, mais estabilidade, em um espaço que seja bem a cara daquilo em que acreditamos. E ainda quero muitooooo ter um dia uma sede para o meu projeto social, o “Projeto Teatro Nômade”, que fundei ao lado da amiga querida Luísa Reis. Sede e patrocínio vitalício! No “Nômade” damos aulas gratuitas de teatro para jovens oriundos de escolas públicas e de áreas ditas periféricas, ter o nosso espaço e ainda verba constante para cuidar da manutenção e crescimento do projeto, será uma realização incrível. 

 

Por: Isto É.
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