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Obesidade, depressão, sono: estudo com 10.500 crianças avalia impacto do celular no desenvolvimento cerebral

Por Redação Juruá em Tempo.5 de dezembro de 20255 Minutos de Leitura
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Qual é a idade “certa” para dar um smartphone para seu filho? Essa é uma pergunta que intriga muitos pais — divididos entre os pedidos insistentes de seus pré-adolescentes e os pesquisadores que alertam sobre os potenciais malefícios da conectividade constante. Mas novas descobertas de um estudo reforçam a ideia de que é melhor esperar.

O estudo, publicado na revista americana Pediatrics na última segunda-feira (1), descobriu que crianças que já tinham um smartphone aos 12 anos apresentavam maior risco de depressão, obesidade e sono insuficiente do que aquelas que não. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 10.500 crianças que participaram do Estudo de Desenvolvimento Cognitivo do Cérebro Adolescente — o maior estudo de longo prazo sobre o desenvolvimento cerebral infantil nos Estados Unidos até o momento.

O estudo descobriu que quanto mais jovens as crianças ganhassem seu primeiro smartphone, maior seria o risco de obesidade e má qualidade do sono. Os pesquisadores também observaram um subgrupo de crianças que não haviam recebido um telefone até os 12 anos. Eles descobriram que, um ano depois, aquelas que haviam adquirido o aparelho apresentavam sintomas mais graves de problemas de saúde mental e pior qualidade do sono do que aquelas que não.

— Quando você dá um telefone para seu filho, precisa pensar nisso como algo significativo para a saúde dele — disse o Dr. Ran Barzilay, autor principal do estudo e psiquiatra infantil e adolescente do Hospital Infantil da Filadélfia — e agir de acordo. — complementou

Um melhor entendimento dos riscos

O novo estudo mostra apenas uma associação entre adquirir um smartphone mais cedo na adolescência com piores resultados de saúde, e não uma relação de causa e efeito. Mas os pesquisadores apontam para estudos anteriores que sugerem que jovens com smartphones podem passar menos tempo socializando pessoalmente, praticando exercícios e dormindo — tudo que é essencial para o bem-estar. Eles observam que a adolescência é uma fase sensível em que até mesmo modestas alterações no sono ou na saúde mental podem ter efeitos profundos e duradouros.

O Dr. Barzilay afirma que objetivo do estudo não é envergonhar os pais que já deram aparelhos eletrônicos aos seus filhos. E ele é realista sobre o quão arraigados os smartphones se tornaram na adolescência americana.

— A conclusão é que a idade importa — disse o Dr. — Uma criança de 12 anos é muito, muito diferente de uma criança de 16 anos. Não é como comparar um adulto de 42 anos com um de 46 — comparou.

A idade mediana em que as crianças no estudo ganharam seus primeiros smartphones foi de 11 anos. E, de acordo com um relatório recente do Pew Research Center, praticamente todos os adolescentes americanos agora dizem ter acesso a um smartphone.

A professora assistente de psiquiatria e comportamento humano na Universidade Brown, Jacqueline Nesi, que escreve o boletim informativo Techno Sapiens sobre parentalidade na era digital, alertou que o novo estudo não pode provar que esses aparelhos celulares estejam causando danos diretamente.

— É incrivelmente difícil, senão impossível, obter esse tipo de evidência causal sobre este assunto — disse ela, embora as descobertas possam “incentivar” os pais a adiarem a entrega de um smartphone aos filhos.

— Os responsáveis não precisam esperar por evidências perfeitas para tomar esse tipo de decisão, — afirmou a Dra — eles devem se sentir à vontade para confiar em sua intuição e adiar a entrega de um smartphone aos filhos até que todos estejam preparados, incluindo os pais que precisam realizar o árduo trabalho de implementar proteções e limites — concluiu.

Para a Dra. Nesi, dar a uma criança um dispositivo com acesso a tudo na internet sempre será arriscado.

A Importância de Proteger o Sono

Embora os pesquisadores ainda discutam os efeitos negativos dos smartphones nas crianças, a maioria concorda que esses dispositivos podem impedir que elas durmam o suficiente.

O pediatra da Universidade da Califórnia, Dr. Jason Nagata, citou um estudo de 2023 do qual participou, também utilizando a amostra do Estudo de Desenvolvimento Cognitivo do Cérebro Adolescente, que constatou que 63% das crianças de 11 a 12 anos relataram ter um dispositivo eletrônico no quarto. E quase 17% disseram ter sido acordadas por notificações do celular na última semana.

— Retirar os celulares do quarto durante a noite é uma medida simples que as famílias podem tomar para mitigar alguns dos efeitos negativos à saúde associados aos smartphones, mesmo que os pais já tenham dado um aparelho para seus filhos — afirmou o Dr. Nagata.

Mas ele e outros reconheceram o quão difícil isso pode ser para as famílias.

O Dr. Barzilay tem três filhos, dois dos quais receberam smartphones antes dos 12 anos. Mas, segundo ele, seu filho de 9 anos não receberá um tão cedo.

Ele incentivou outros pais a considerarem os novos dados sobre os potenciais riscos da posse precoce de smartphones ao decidirem quando dar um aparelho aos seus filhos.

— Isso não significa que toda criança com um smartphone terá um problema para a vida toda — disse ele — Significa apenas que nós, como pais e, espero, também os legisladores e a sociedade, vamos fazer algo a respeito juntos.

Por: The New York Times.
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