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Zelensky reafirma rejeição à cessão territorial em troca de paz com a Rússia; plano revisado será entregue aos EUA

Por Redação Juruá em Tempo.9 de dezembro de 20255 Minutos de Leitura
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A Ucrânia vai apresentar nesta terça-feira o plano de paz revisado aos Estados Unidos, que visa pôr fim à guerra com a Rússia, um dia depois das negociações entre o presidente Volodymyr Zelensky e os líderes da França, Alemanha e Reino Unido, em Londres. Após a reunião, Zelensky disse que o plano revisado continha 20 pontos — oito a menos que a proposta inicial, apoiada pelos EUA e criticada por ser favorável à Rússia — e reiterou sua posição, já declarada diversas vezes, de que a Ucrânia não vai abrir mão de nenhuma parte de seu território, algo que Moscou vinha pressionando para que fosse feito. Também nesta terça, na Itália, o presidente ucraniano se reuniu com o Papa Leão XIV, horas antes de um encontro marcado com a primeira-ministra Georgia Meloni.

Com a guerra se aproximando de seu quarto ano, Kiev, pressionada pela Casa Branca para concordar rapidamente com um acordo de paz, quer equilibrar a proposta de 28 pontos apoiada pelos EUA. Depois de revisar o documento em Downing Street, residência do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, Zelensky, afirmou que nenhum ponto “pró-ucraniano” foi removido da proposta, embora também não tenha havido “compromisso” em relação à cessão de território.

(Da esq. pra dir.) Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e os líderes do Reino Unido, Keir Starmer, da Alemanha, Friedrich Merz, e da França, Emmanuel Macron — Foto: ADRIAN DENNIS / AFP
(Da esq. pra dir.) Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e os líderes do Reino Unido, Keir Starmer, da Alemanha, Friedrich Merz, e da França, Emmanuel Macron — Foto: ADRIAN DENNIS / AFP

O presidente destacou o controle da região leste de Donbas e da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, como estando entre as questões “mais sensíveis”. A versão inicial do plano propunha que Kiev entregasse o controle total do Donbas à Rússia, apesar de as forças do Kremlin não terem conseguido capturar a região completamente.

— É claro que a Rússia insiste que cedamos territórios — afirmou Zelensky após a reunião em Londres, acrescentando que o governo de Kiev não tem o direito “legal” nem “moral” de ceder territórios ucranianos à Moscou. — Nós, obviamente, não queremos ceder nada. É exatamente por isso que estamos lutando.

Em entrevista à Bloomberg, Zelensky afirmou que as negociações sobre questões territoriais estão muito distantes.

— Existem visões dos EUA, da Rússia e da Ucrânia e não temos uma visão unificada sobre Donbas — disse ele.

A questão territorial continua sendo “a mais problemática” nas negociações para o fim da guerra, disse à AFP um funcionário ucraniano envolvido nas negociações.

— Putin não quer assinar nenhum acordo se a Ucrânia não ceder territórios no Donbass — afirmou a fonte, sob condição de anonimato.

A viagem de Zelensky pela Europa ocorre após dias de intensas negociações entre representantes dos EUA e da Ucrânia, que não conseguiram produzir um acordo aceitável para Kiev. Na verdade, nenhum dos lados aceitou o plano do governo de Donald Trump. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na semana passada que partes da proposta americana eram inviáveis.

— O princípio da simpatia dos americanos é encontrar um meio-termo — disse o presidente ucraniano. — É claro que existem questões complexas relacionadas ao território, e um meio-termo ainda não foi encontrado nesse aspecto.

Também nesta terça, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, afirmou que as tropas estavam avançando ao longo da linha de frente da Ucrânia e que tinham como alvo Myrnohrad, cidade próxima a Pokrovsk, de importância estratégica. Moscou afirma ter capturado Pokrovsk, o que aproximaria o presidente russo, Vladimir Putin, do controle total do Donbas. A Ucrânia negou isso, e um centro de comando mostrou à rede britânica BBC um vídeode soldados ucranianos ainda lutando na cidade recentemente.

Negociações em Londres e Bruxelas

A divulgação do plano de cessar-fogo dos EUA no mês passado ajudou a alertar os líderes europeus, que temem que Kiev possa ser forçada a aceitar muitas das exigências russas, o que, segundo alguns, poderia desestabilizar o continente. Por isso, Starmer, Macron, Merz e Zelensky também pretendem obter garantias de segurança dos EUA para ajudar a impedir novos ataques da Rússia.

— Estamos do lado da Ucrânia e, se houver um cessar-fogo, ele precisa ser justo e duradouro — disse Starmer após a reunião em Downing Street.

Macron afirmou que a Europa e a Ucrânia têm “muitas cartas na manga”, numa aparente referência às declarações do presidente americano, Donald Trump, no início deste ano de que Zelensky não “tinha as cartas” necessárias para negociar com a Rússia o fim da guerra.

Zelensky, por sua vez, destacou o delicado equilíbrio que as potências europeias precisam alcançar ao tentarem negociar melhores termos para o plano.

— Há algumas coisas que não conseguimos resolver sem os americanos, coisas que não conseguimos resolver sem a Europa. É por isso que precisamos tomar algumas decisões importantes — acrescentou o presidente ucraniano.

Também na segunda-feira, Zelensky partiu de Londres rumo a Bruxelas, na Bélgica, para se encontrar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte. Von der Leyen e Costa afirmaram nas redes sociais que qualquer acordo de paz deveria respeitar a soberania da Ucrânia e garantir sua segurança a longo prazo.

No Telegram, o presidente ucraniano descreveu seu encontro com os dois chefes das instituições da União Europeia, bem como com Rutte, como “bom e produtivo”. “Estamos agindo de forma coordenada e construtiva”, escreveu Zelensky.

Embora as autoridades americanas tenham afirmado estar na fase final do acordo, até agora há poucos indícios de que a Ucrânia ou a Rússia estejam dispostas a assinar o plano. No último domingo, Trump disse que estava “decepcionado” com Zelensky, acusando-o de não ter lido as últimas propostas apoiadas pelos EUA.

(Com AFP e The New York Times)

Por: O Globo.
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