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quinta-feira, abril 25, 2024

Trégua comunista: Para não atrapalhar FPA, o debate do vice fica em stand by

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O anúncio de Marcus Alexandre como pré-candidato oficial ao Governo gerou repercussão positiva no conjunto dos 15 partidos que integram a coligação Frente Popular do Acre – FPA. Para evitar mal estar, todas as discussões políticas em torno do vice foram pausadas, e ficaram em compasso de espera desde o último final de semana.

Apenas uma trégua

Conversei com membros do Alto Clero comunista. Eles dizem que não abrirão mão da indicação do vice. Porém, por conta do anúncio de Marcus Alexandre ter sido recente, e para não criar um fato novo que concorresse com a repercussão do anúncio do nome do prefeito de Rio Branco, decidiram por uma trégua até que repercuta em todo Acre o anúncio do candidato ao Governo da FPA.

Questão de tempo

A trégua deve durar no máximo até o final de outubro. A partir de novembro, os comunistas vão continuar fazendo pressão. Garantem que não abrem mão da indicação de Moisés Diniz para vice.

Apenas um Castigo

Fonte ligada ao PT revelou a coluna que apenas um Castigo divino tiraria a indicação do Secretário Emylson Farias, do PDT, para vice de Marcus Alexandre.

Pronto para o sacrifício

Como deve ter o secretário Emylson Farias figurando de vice na chapa majoritária da FPA, o PDT já se prepara para ir pro sacrifício no Chapão. É consenso entre os principais líderes trabalhistas que será quase inevitável encarar PT, PCdoB e PSB no Chapão de federal da Frente.

Contribuição

No Chapão o PDT oferece nomes como Cristóvão do DERACRE, Jesus Sérgio, Paulo Soriano e Éber Machado. Embora não seja nada fácil enfrentar Raimundo Angelim (PT), Sibá Machado (PT), Leo de Brito (PT), Perpétua Almeida (PCdoB) e César Messias (PSB), os principais nomes no PDT tem plenas condições de brigar por uma cadeira no Congresso Nacional.

Marivaldo Vice

Na última semana, o nome do presidente do BASA começou a circular como opção ao cargo de vice de Gladson Cameli. Fontes davam conta de que Marivaldo desembarcaria no PSDB para ser á indicação do tucanato. Alegam que o presidente do Basa reune qualidades importantes e seria talhado para o cargo.

O acordo

A indicação seria parte de um acordo entre o senador Sergio Petecão, e Major Rocha. Petecão, não teria candidato a federal para ajudar Rocha a se reeleger. Em troca, Rocha o apoiaria para o Senado e chancelaria a entrada de Marivaldo no PSDB, com o fito de ser o companheiro de chapa de Gladson.

Se apressou a negar

Antes mesmo que o caso ganhasse corpo, Rocha se apressou em negar a existência de qualquer tratativa nesse sentido. Na última quinta-feira feira 26, divulgou nota, através de sua assessoria de imprensa, negando que Marivaldo ingressaria no PSDB para ser o candidato a vice-governador.

Conversa houve

Mesmo com a negativa, Rocha e o PSDB não podem esconder os fatos. Conversa nesse sentido aconteceu entre membros do PSD e PSDB. Pode até não dar em nada, mas que o tema foi pauta de reuniões, isso foi.

De saída

Dois vereadores, dos quatro que o PDT possui em Cruzeiro do Sul, devem deixar a legenda até o fim do ano. Fonte revelou à coluna que, instruídos por advogados, devem largar o partido e ficar sem legenda, até a janela eleitoral de 2020.

O motivo

Ambos devem alegar que estão saindo porque o partido, quando disoutaram a última eleição municipal, estava na oposição a FPA. Mas que, agora, mudou de orientação e deverá compor com a FPA em 2018.

A verdade

A verdade por trás disso tudo, garantem lideranças do partido, é que os vereadores querem apoiar a deputada Jéssica Sales (PMDB) em sua campanha de reeleição. Com o anúncio da candidatura a federal do presidente do PDT de Cruzeiro do Sul, Paulo Soriano, os vereadores temem ser enquadrados por infidelidade partidária, no caso de optarem por Jéssica.

Disputa acirrada

A disputa por uma cadeira de deputado federal, entre os candidatos da região do Juruá deve ser acirrada. Nomes como: Jéssica Sales (PMDB), César Messias (PSB), Rudilei Estrela (PP), Henrique Afonso, além de Léo de Brito (PT), tem base fortes na região. Para completar, correm por fora, biliscando votos importantes na microregião, Sibá (PT) e Éber Machado (PDT). Éber, como quem não quer fazer alarde, já vem montado um grupo fortíssimo na região.

Força Emergente

Não será surpresa se, a exemplo das eleições anteriores para deputado estadual, o deputado Éber Machado sair com uma votação expressiva do Juruá. Além de raízes e família tradicional na região, apoiadores da capital tem feito ações assistências importantes direcionadas a eleitores da terra dos Náuas, o que deve render votos para tornar Eber competitivo.

De mal a pior

O Senador Gladson Cameli vai de mal a pior, quando o assunto é articulação política. A maneira como tem conduzido o processo de construção de sua chapa vem desabafando líderes dos maiores partidos da oposição. Não bastasse isso, aliados reclamam da falta de compromisso de Cameli com agendas importantes.

Ficou feio

“O homem não tem compromisso. Não ficou nem cinco minutos no encontro dos governadores… Me diz como alguém que quer ser chefe maior de um Estado, não tem paciência e compromisso com uma agenda que reuniu quase todos os governadores do País”? Foi o que questionou o presidente de um grande partido da oposição.

Bolo no Leão

Nem Vagner Sales escapou da falta de compromisso de Gladson Cameli. Segundo membro do alto escalão do PP, Vagner foi à Rio Branco para aparar arestas com o Partido e com Gladso. Mas o Senador não deu as caras na reunião. Apenas o presidente do PP, José Bestene, conversou com ex-prefeito de Cruzeiro do Sul.

Tudo como dantes

Vagner Sales foi e voltou de Rio Branco sem que nada se alterasse no tabuleiro da oposição. O PMDB continua sua cruzada em busca de uma solução para a formação do Chapão de Federal. Melhor começar a montar uma chapa, Leãozinho.

A última palavra

Embora se diga que caberá ao prefeito e pré-candidato Marcus Alexandre (PT), a última palavra na indicação do vice, cardeais Petistas, dizem que não é bem assim. Que o nome terá que ter o aval do Governador Tião Viana. E que serão levadas em consideração as opiniões dos candidatos ao senado, e ao governo. Tanto na escolha do vice, como também dos suplentes nas duas chapas ao senado. Mas, que a última palavra será do conselho político da FPA, com a bênção do Governador Tião Viana.

 

Por Luiz Carlos Rosa

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