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quinta-feira, abril 25, 2024

Bebê é transferido via UTI aérea para tratamento fora do Estado

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“Nessa hora a gente não mede esforços.” A afirmação do gerente-geral do Complexo Regulador, Kennedy Nasserala, horas depois da transferência via UTI área da pequena Maitê Rossetto, de apenas três meses de vida, para o Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná, retrata bem o compromisso e a importância desse serviço na saúde pública do Acre.

O bebê, transferido na madrugada de sexta-feira, 14, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança. Maitê nasceu com má formação no intestino, tendo passado por duas cirurgias na unidade. A criança foi diagnosticada com dismotilidade intestinal grave, o que impossibilitou a aceitação de dieta enteral (pela boca), permanecendo, desse modo, sob nutrição parenteral exclusiva.

O gerente-geral do Complexo Regulador, setor responsável pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD), explica que a transferência da pequena Maitê via UTI aérea, contratada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e cujo valor ficou em R$ 106,7 mil, levou pouco mais de vinte dias, a contar da data de entrada do processo no setor.

“Ao dar entrada no TFD, nós prontamente buscamos todos os esforços junto à equipe, a gestão da Sesacre, na pessoa do secretário Rui Arruda, para que conseguíssemos a disponibilidade da vaga para a paciente ser assistida fora do estado. A princípio, tivemos dificuldade por conta da situação clínica do bebê, nesse diagnóstico de dismotilidade intestinal, que não é atendida pela Central Nacional de Alta Complexidade, e que, portanto, necessitou de uma mobilização maior da nossa equipe para conseguir a vaga junto à unidade executora”, destaca Nasserala.

Nessas situações em que há a necessidade de TFD, é a Central de Regulação Nacional do Ministério da Saúde que fica responsável por direcionar o paciente. Mesmo assim, devido à gravidade na maioria dos casos, o que justifica o transporte por meio de UTI aérea, o Complexo Regulador da Sesacre não deixa de entrar em contato com os hospitais habilitados, na tentativa de agilizar a disponibilidade da vaga para que o paciente seja transferido o mais rápido possível e dê continuidade ao tratamento.

O transporte de pacientes por UTI aérea é mais um importante serviço realizado pelo governo do Estado no suporte ao TFD. Somente em 2018, a Sesacre já investiu R$ 723 mil para ajudar a salvar a vida de sete pacientes que não podiam viajar em voos comerciais, sem auxílio médico e equipamentos necessários, como maca e cilindro de oxigênio, além de medicamentos de acordo com o quadro clínico. Com informações do Página 20.

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