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Grupo de empresários do MT quer investir em soja no Acre

Por Redação Juruá em Tempo.11 de novembro de 20185 Minutos de Leitura
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Empresários do Mato Grosso querem investir em soja no Acre. Um grupo de investidores visitou o Estado para verificar a viabilidade do empreendimento e procuram terras a venda para expandir o negócio. As propostas do futuro governador Gladson Cameli e do presidente eleito Jair Bolsonaro contribuem com o fortalecimento do agronegócio na região.

A informação foi confirmada pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac), Assuero Doca Veronez, em entrevista concedida ao A Tribuna na sexta-feira. O nome do grupo não foi divulgado, mas Assuero confirma o interesse dos investidores.

“A visita recente de um grande grupo foi para fazer essa prospecção sobre a viabilidade de integrar o Acre nessa cultura. Os técnicos ficaram bastante impressionados com a vocação do Estado para o plantio de soja. Terras planas, solos de qualidade, clima excepcional. A questão de optarem por aqui investir depende de terras disponíveis para venda”, diz Veronez.

O Acre tem pouco espaço disponível, devido ao solo, à topografia e à infraestrutura, para se produzir soja. Apenas 3% do território estadual conta com o solo adequado para agricultura profissional de grãos. Esses solos estão preponderantemente localizados nos municípios do Vale do Acre, região que engloba 14 municípios acreanos.

O presidente da Faeac espera que os empresários concretizem grandes investimentos no Acre e criem um ambiente atrativo para os empresários locais também adotarem a soja e o milho como culturas importantes para exportação. A soja proporciona ainda matéria prima para rações para peixes, aves e suínos, o que viabilizam também essas atividades de produção de proteína animal.

“Estamos muito otimistas com essas possibilidades de poder experimentar novos patamares de produção agrícola no estado. Chega de assistir os outros estados se desenvolverem com base no agronegócio e nós ficarmos assistindo. É hora de produzir”, afirma Assuero.

A cultura da soja no Acre tem se mostrado extremamente viável. Produtores que já estão na atividade há 2 ou 3 anos têm obtido alta produtividade. A ausência dessa cultura se devia à difícil logística que representava um custo muito elevado para transportar o produto até o porto de Santos ou Paranaguá.

O advento da hidrovia do Rio Madeira e a instalação em Porto Velho de terminais graneleiros das grandes empresas exportadoras de soja como Amaggi, Cargill, Bunge, ADM, viabilizou a comercialização de forma competitiva. De acordo com Veronez, a expansão da soja através do oeste do Mato Grosso e pelo estado de Rondônia, fez com que o Acre se apresentasse como uma nova alternativa.

“Por isso começou a procura por terras em nosso Estado para se plantar soja. Temos portanto, novos tempos onde o Acre entra no radar da soja. Obviamente a mudança de governo, tanto estadual como federal, pressupõe mudanças de rumo econômico, onde o agronegócio tem papel prioritário e fundamental para o desenvolvimento”, ressalta o presidente da Faeac.

Para Veronez, a soja leva desenvolvimento, irradia prosperidade nos municípios onde é cultivada, impacta positivamente toda a cadeia produtiva, gera e distribui riqueza. “Isso é um fato mais que notório. Ela atrai investimentos, melhora os solos, valoriza as terras e diversifica a produção”, explica Assuero

Soja pode ser opção para o meio rural acreano

A vinda ao Acre de uma delegação de empresários interessados no plantio de soja em escala comercial causou reações positivas entre os produtores, no atual e no futuro governo acreano. Um técnico do governo Tião Viana declarou que não existe nenhuma limitação para a introdução da cultura de soja, desde que observados os parâmetros do zoneamento agroecológico do Estado. Ressaltou, entretanto, que a cultura da soja exige pesados investimentos e áreas grandes disponíveis para que a escala de produção compense o investimento

Este técnico destacou que um dos problemas  seria a coincidência da época de Colheita com os meses em que o inverno está mais presente no estado, cos constantes chuvas, o que pode gerar até 20% de perdas para os produtores, ainda com o plantio no campo. Disse que técnicos do governo e de órgãos federais trabalham para estabelecer variedades de plantio tardio que possam gerar a colheita fora da época das chuvas mais intensas no estado, que são os meses de janeiro e fevereiro.

A Embrapa no Acre há tempos desenvolve variedades de soja que sejam resistentes e adaptadas às condições da região. A cultura também enfrenta alguns problemas de pragas, que são comuns em outras leguminosas, como o feijão plantado no estado. Mesmo assim, no aspecto fitossanitário e na escala de produção, as terras acreanas são propícias ao plantio de soja, ainda que pelas características da necessidade de mecanização, a planta exija terrenos planos e com bom fluxo de água. O governo do Acre aponta os eixos da BR-317, no caminho de Boca do Acre e a BR 364, no caminho para Porto Velho como áreas que poderiam receber grandes investimentos em soja.

O governador Gladson Cameli tem em seu plano de governo propostas objetivas para o desenvolvimento de culturas como a soja no estado, explicitamente citada como alternativa Econômica para grande parte das áreas do Vale do Acre. O governador eleito ainda não definiu os nomes que vão cuidar da dos setores ligados à produção em seu governo, mas já adiantou que vai incentivar a parceria para buscar atrair capital para investimentos neste setor, para todo o estado.

Natan Peres

Por:
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