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domingo, maio 19, 2024

Quase 100 mil litros de água por dia são desperdiçados em estação de tratamento em Cruzeiro do Sul

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O fornecimento de água para metade da cidade de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, pode ficar comprometido por conta de defeitos no motor que faz a distribuição para vários bairros. O equipamento, que está danificado, gera o desperdiço de boa parte da água tratada e pode parar de funcionar a qualquer momento.

Na Estação de Tratamento (ETA) da segunda maior cidade do Acre, atualmente, apenas uma bomba d’água é usada para o abastecimento de 50% dos consumidores da cidade. Com o desgaste do tempo de uso, o equipamento apresenta vazamento em suas tubulações, o que gera um prejuízo, segundo a direção do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa), de quase 100 mil litros de água todos os dias.

“Isso é porque encontramos tudo destruído e aquele motor não pode parar. Mas, isso aí era o que já vinha acontecendo. A gente sempre via aquela água descendo ali. Esse é um cálculo com informações dos técnicos da estação”, disse o gerente do Depasa, Braz Pedroza.

De acordo com a direção com órgão, devido o risco de o motor quebrar a qualquer momento, o Depasa já está providenciando a aquisição de outro equipamento.

“Segundo a diretoria, para a semana que vem, já está sendo providenciado outro motor, porque não dá para uma situação dessa continuar”, afirmou Pedroza.

Além de equipamentos sucateados, o Depasa tem uma dívida de R$ 270 mil com fornecedores da cidade, o que faz o órgão enfrentar dificuldades para a aquisição de insumos e materiais. Além disso, no município, 40% dos consumidores não estão pagando suas contas regularmente.

“Estamos melhorando essa estrutura e vamos fazer uma campanha de conscientização, inclusive, estamos vendo a possibilidade da assembleia para que seja facilitado o pagamento das dívidas de quem está inadimplente para que possamos ter recursos para fazer os investimentos e garantir a melhoria do abastecimento”, finalizou.

Em Cruzeiro do Sul, existem 11 consumidores cadastrados no Depasa e a direção acredita que mais de 15 mil recebem água, mas não estão registrados no órgão que vai fazer um levantamento para incluir todos no sistema.

Por Mazinho Rogério
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