A crise na área de Educação se agrava a cada dia. Segundo denúncia dos professores provisórios, eles estariam sendo coagidos pelo governo do Estado a pedir demissão para que outras pessoas ocupem os cargos.
“Eles estão realizando contratação direta e outros professores estão com horas complementares. E isso está tomando a vaga de quem fez o processo seletivo e está apto para contratação. Além disso, soubemos que pessoas aprovadas no seletivo estão atuando na área administrativa da Secretaria de Estado de Educação e é algo que não pode”, afirmou o professor que não quis se identificar por medo de represália.
Ainda segundo o docente, o Estado quer tirar os candidatos aprovados, para que outros candidatos ocupem os cargos. “A gente buscou a coordenação e eles disseram que essa é uma ordem do secretário”.
Os gestores assinaram contrato de 2 anos, logo, contraíram dividas e saem lesados com as demissões. “Estão obrigando a assinar a demissão. Se a pessoa não assinar, eles chamam duas testemunhas e elas assinam no lugar”, salientou o denunciante, sugerindo uma fraudação do documento.
Os professores estão se organizando para entrar na justiça contra o Estado.
O OUTRO LADO
Questionada sobre o fato, a secretária de educação, Ruth Bernardino, falou o problema envolvendo os professores.
“Sobre as demissões, não era isso que a secretaria queria e não era isso que o Estado queria. A intenção do Governo era achar que a pessoa que estava como provisório, ela iria apenas efetivar o contrato dela. E o que eles estão fazendo é buscar o direito deles, assim como aqueles que são provisórios, também estão fazendo. Não queríamos que chegasse a essa situação, mas como chegou, a secretaria ainda esta tomando o cuidado para tentar preservar alguns professores que seja possível em seus cargos”, finalizou.