Em nota, o governador do Acre, Gladson Cameli, anunciou que a procuradora Kátia Rejane deve ser reconduzida para o cargo de procuradora-geral de Justiça do estado.
Na última segunda-feira (18), ela foi a mais votada, com 57 votos, e liderava a lista tríplice encaminhada para o governador.
Também concorriam ao cargo, o procurador Cosmo de Souza, que recebeu 50 votos e o procurador Carlos Roberto Maia, com 32 votos.
Em nota, Cameli diz que escolheu respeitar a votação e seguir com a maioria. “É certo que a escolha do dirigente máximo da instituição, com competências de Estado tão importantes para o sistema de Justiça e defesa dos direitos da sociedade acreana, deve ser feita de maneira democrática, justa e imparcial”, diz a nota.
Segundo o governador, escolher o membro mais votado é a garantia do processo democrático.
“Escolher o primeiro da lista não se trata apenas de respeitar e ratificar a preferência de uma entidade de classe, mas, sobretudo, é um dever republicano e medida de salvaguarda do regime democrático”, justifica.
Carreira
Kátia Rejane é natural de Rio Branco, graduada em Agronomia (1988) e Direito (1992). Ingressou como promotora de Justiça substituta do MP-AC no ano de 1996, onde atuou na Promotoria de Justiça de Xapuri. Em 1997, foi promovida para a capital, sendo designada para cuidar da Promotoria da Infância e Juventude.
No ano de 2002, atuou, cumulativamente, nas Comarcas de Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil. Foi promovida a procuradora de Justiça em 2011, assumindo no mesmo ano a Procuradoria-Geral para Assuntos Administrativos e Institucionais, na gestão do procurador-geral de Justiça Sammy Barbosa (2010-2011).
Ocupou cumulativamente os cargos de procuradora-geral adjunta para Assuntos Jurídicos e Assuntos Administrativos e Institucionais na gestão da procuradora-geral de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo (2012-2013), sendo eleita nesse mesmo biênio para compor o Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Acre.
Foi eleita Corregedora-Geral do Ministério Público no ano de 2014, onde permaneceu até o final de 2017, quando ocupou o cargo de procuradora-geral pela primeira vez ao ser escolhida com 76 votos.
- Por Portal G1 Acre.