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sexta-feira, abril 19, 2024

Após identificar praga que atinge plantações, pesquisadores estudam forma de eliminar focos em Cruzeiro do Sul

Por Redação O Juruá em Tempo.

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Um treinamento está sendo ofertado para cerca de 80 pessoas durante toda a semana. Agrônomos estão ministrando palestras para alunos da Universidade Federal do Acre (Ufac) e produtores rurais das cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, o objetivo é encontrar medidas de combate a monilíase, praga que atinge plantações de cacau e cupuaçu.

A aproximadamente um ano, uma praga foi identificada pela primeira vez no município cruzeirense. Após isso, equipes do Mapa e do Idaf-AC iniciaram o trabalho de fiscalização e orientação a produtores desses frutos. Em agosto do ano passado, o Mapa declarou o estado do Acre como “área sob quarentena”.

Agora, quase um ano após a descoberta, o instituto continua com ações a fim de solucionar o problema. Com focos dos fungos encontrados nas áreas urbanas destas duas cidades, o Idaf pretende isolar a propagação da doença para que ele não chegue à zona rural e em outros estados. A monilíase pode resultar no apodrecimento dos frutos e dizimar até 80% de uma plantação.

“O fungo se alimenta do fruto, então enquanto estiver fruto aqui, o mofo branco vai estar causando doença nesses frutos. A população precisa aceitar a nossa ação e sentir que ela faz parte da ação”, disse Maísa Bravim, engenheira agrônoma do Idaf.

A monilíase no Acre preocupa a produção de cacau e cupuaçu em estados como a Bahia Pará, Espírito Santo e Rondônia, onde existem grandes produções dos frutos. As equipes do Idaf têm atuado com o intuito de eliminar o fungo que também ameaça a exportação de produtos regionais, inclusive a farinha.

”Desde então vem se fazendo esse trabalho de campo que é a erradicação, corte das árvores do cupuaçu, do cacau”, pontuou o presidente do Idaf, José Francisco Thum.

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