Pouco depois de ter o seu pedido de prisão revogado, o goleiro Bruno, que cumpre pena em regime domiciliar, celebrou o resultado da Justiça e anunciou que vai “lutar” pelo filho Bruninho, fruto de seu relacionamento com Eliza Samudio. A mulher foi morta em 2010 no caso que gerou a condenação de 22 anos de prisão ao atleta.
Em live no Instagram do amigo e assessor Helbert Vieira (assista abaixo), o jogador, dispensado ontem pelo Búzios, também fez um agradecimento aos participantes de uma vaquinha virtual feita para auxiliar no pagamento da pensão alimentícia da criança.
“Queremos agradecer a todos vocês que colaboraram e àqueles que não conseguiram colaborar, mas estavam orando. Conseguimos quitar, através da ajuda de vocês, a pensão determinada pela Justiça”, iniciou Bruno, que aparece dentro de um carro no vídeo.
“Glória a Deus, deu tudo certo. Isso só foi possível porque vocês contribuíram. Eu não iria conseguir quitar essa quantia. […] Se não fosse por vocês, essa batalha seria difícil de vencer, porque eu tentei por várias vezes o acordo. Nunca quis diminuir a pensão, pelo contrário”, prosseguiu.
Na sequência do vídeo, o goleiro afirmou ter tentado parcelar a dívida e fazer acordos de forma amigável, mas que “a outra parte não foi flexível” e que “só quer problemas e confusão”. “Eu quero paz e sossego”, continuou.
Na mesma live, Bruno disse que espera ter uma aproximação com o filho, hoje com 12 anos e criado pela avó, Sônia (mãe de Eliza). Ele, no entanto, diz querer fazer um teste de DNA antes da tentativa.
“Vou para cima, mais uma vez, sobre a questão do DNA. Quando sair esse resultado — em nome de Jesus que seja em breve —, a gente vai tentar uma aproximação. Como eu pago a pensão, vou me aproximar, sim, do Bruninho.”
“É uma vontade e tenho apoio para poder fazer isso. Muita gente pode achar que o Bruninho é um problema. Não é. É a solução para meus problemas. Ele é bênção. Chegou a hora de lutar pelo garoto”, disse.
Críticas à imprensa, apoio ao “22” e vontade de jogar
Bruno ainda aproveitou o tempo livre para criticar a imprensa em torno da repercussão de sua condenação e alfinetou, em especial, “uma das maiores emissoras” de TV.
“Agora vamos ver a próxima invertida de satanás, usando essa imprensa podre do país, o que vai inventar amanhã. Eles vivem em prol disso: de fazer contenda e mentira para as pessoas. Acredito que há pessoas que trabalham no jornal e que fazem um trabalho limpo e sério, mas tem muito vagabundo no meio dessa podridão que é a imprensa, principalmente uma das maiores emissoras, que não posso falar o nome, infelizmente.”
Na sequência, sem citar nomes, mostrou apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições e contestou o ex-presidente Lula (PT), rival do atual líder do país.
“Hoje me perguntaram se sou 13 [número do PT] ou 22 [número do PL]. Eu sou a favor de um país justo e honesto. Coloco na balança aquilo que foi feito durante esse tempo. Sei que o 22 está fazendo um bom trabalho, no meu modo de pensar e na minha opinião. Acho que é um país da hipocrisia [ao ver] uma pessoa que foi condenada voltar a liderar o país. Ela perdeu em todas as instâncias. Não cumpriu a pena e nem foi inocentada. Eu quero dizer que cumpri a minha pena e cumpro com minhas obrigações”, falou.
Por fim, Bruno reiterou sua vontade de voltar a atuar profissionalmente no futebol. “Acho que também teria o direito de exercer a minha profissão. É meu ponto de vista, é o que eu acho e o que penso.”