Em crise econômica severa, a Argentina buscou a ajuda do Brasil para resolver questões como o financiamento de importações, mas as negociações não foram adiante e, agora, às vésperas da eleição, os argentinos terão que esperar o resultado do pleito para ver se é possível alguma solução.
Haddad admitiu que o governo brasileiro trabalhou em quatro propostas que previam garantias para o Brasil aceitar financiar as importações pela Argentina, mas nenhuma conseguiu ir adiante pela impossibilidade ou inabilidade do governo vizinho em cumprir exigências.
“Agora não tem o que fazer. No domingo, nós temos o primeiro turno na Argentina. Ou seja, só depois… E porque também não dá nem tempo. Mesmo que você chegue a um desenho vai ter que esperar o resultado da eleição. Então, é natural que seja assim”, afirmou.
As propostas brasileiras estão de pé, diz Haddad. No entanto, a depender de quem irá se eleger, o relacionamento pode ser impossível.