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domingo, abril 28, 2024

Cerca de 78 mil jovens de 15 a 29 anos de idade não estudam e nem trabalham no Acre, diz IBGE

Por G1 Acre

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Um em cada três jovens acreanos de 15 a 29 anos não estudava nem trabalhava em 2022, segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, eram 78 mil de pessoas (ou 31,9%) do público nessa faixa etária, nessa condição no estado.

Essa é a 3ª maior proporção do país, fazendo com que o índice acreano fique atrás apenas dos resultados do Maranhão, de 33,7% e Alagoas, de 32,2%. A porcentagem do Acre foi maior que a observada na média do Brasil, de 22,3%; e do Norte, de 25,3%.

A parcela de jovens nesta situação no ano passado foi menor que em 2021, quando chegou a 35,5%, atingindo 88 mil pessoas.

Ainda de acordo com a pesquisa, a maior parte desse público estava fora da força de trabalho. São classificadas assim as pessoas que não estavam trabalhando nem buscavam meios para conseguir um emprego. Os que procuravam trabalho, mas estavam desempregados são classificados como desocupados.

Em 2022, 75,8% do público acreano nessa faixa etária que nem estudava nem trabalhava estava fora da força de trabalho. Enquanto 24,2% estava desocupado.

A proporção de jovens que não estudavam nem trabalhavam foi maior no grupo de 18 e 24 anos de idade, com um total de 48 mil pessoas; seguida pelo de 25 a 29 anos, com 27 mil jovens. No de 15 a 17 anos, por outro lado, tinham 4 mil pessoas.

Na distribuição dos jovens entre 15 e 29 anos, a maior parcela é do grupo que não estuda e nem trabalha. Em seguida vem aqueles que só estudam (30,6%), seguido do grupo que só estava ocupado (29,7%). Já o menor grupo (7,8%) dos jovens nesta faixa etária era de quem estudava e estava ocupado.

Dados nacionais

No Brasil, o número de jovens que não estudavam nem estavam ocupados foi de 10,9 milhões em 2022, o que corresponde a 22,3% das pessoas de 15 a 29 anos de idade.

Do total, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 4,7 milhões (43,3%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,2 milhões (20,1%).

Outros 2,7 milhões (24,3%) eram homens pretos ou pardos e 1,2 milhão (11,4%) eram homens brancos. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE.

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