Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Homem de 45 anos é preso por estupro de vulnerável em Cruzeiro do Sul
  • Governo convoca mais de 700 profissionais aprovados no concurso da Educação
  • Ancelotti analisa grupo do Brasil na Copa do Mundo: ‘Bastante difícil’
  • Veja o grupo e adversários do Brasil na Copa do Mundo de 2026
  • Detentos participam de confraternização com familiares em presídio de Cruzeiro do Sul
  • Banco terá de revisar contrato e compensar cliente induzida ao erro no Acre
  • Governo do Acre entrega 295 títulos definitivos no Bujari
  • Prefeitura de Cruzeiro do Sul conquista Selo Ouro de Transparência Pública
  • Professor condenado a 13 anos de prisão por estuprar garotos é preso em Cruzeiro do Sul
  • Após polêmicas com o marido, Antônia Lúcia vai para Manacapuru “recarregar as energias”
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Política

Lula sobe tom e pressiona ministros por resultados após queda na popularidade

Por Redação Juruá em Tempo.18 de março de 20245 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) aumentou a pressão por mais entregas do governo com impacto econômico, após pesquisas de opinião indicarem queda em sua popularidade.

O discurso da busca por “melhorar a vida das pessoas”, com ganhos no emprego, na renda e na qualidade de vida, tem sido a tônica do terceiro mandato do petista, mas os apelos ganharam novos contornos diante da avaliação de que resultados positivos em indicadores econômicos, como o PIB no ano passado, ainda não se reverteram em maior otimismo entre parte dos brasileiros.

O presidente marcou para as 9h desta segunda-feira (18) a primeira reunião ministerial do ano, com todos os integrantes do primeiro escalão do governo. A expectativa é a de que Lula repasse as cobranças por resultados, seguindo o tom que já vem sendo adotado tanto em reuniões privadas quanto publicamente.

A proximidade com as eleições municipais também eleva a temperatura das discussões.

Ainda que o pleito não seja o gatilho principal para o anúncio de novas medidas pelo Palácio do Planalto, há o temor de que a sensação de mal-estar não se dissipe a tempo e impacte negativamente na hora de os eleitores irem às urnas.

A disputa nos municípios neste ano é considerada importante para garantir eventual reeleição de Lula ou a eleição de um sucessor ungido pelo petista em 2026.

Pesquisa divulgada pelo Ipec no início do mês mostrou piora nos índices de aprovação de Lula.

Consideram a administração ótima ou boa 33%, ante 38% na pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023. Outros 33% avaliam a gestão regular, e 32% veem como ruim ou péssima, uma oscilação positiva de dois pontos em relação aos dados anteriores.

Auxiliares palacianos dizem que a meta é melhorar a avaliação ao longo do ano, chegando a cerca de 50% de ótimo ou bom. Para atingir esse objetivo, governistas consideram central fazer a percepção de melhora na economia chegar na ponta.

As cobranças de Lula passam por medidas para reduzir o preço dos alimentos, ampliar o crédito para a parcela mais pobre da população, fomentar a compra da casa própria pela classe média e impulsionar investimentos.

Um dos exemplos mais recentes da preocupação com medidas econômicas foi a discussão do preço dos alimentos com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).

Após um resultado benigno em 2023, os alimentos começaram 2024 pesando no bolso dos consumidores.

A alta acumulada de 2,34% nesses artigos entre janeiro e fevereiro foi um dos principais fatores por trás da variação acumulada de 1,25% no IPCA. O governo acredita ser este um ponto de atenção, principalmente diante da necessidade de ampliar a aceitação do governo entre as mulheres, incluindo as evangélicas.

Após o encontro, os ministros disseram esperar redução nos preços até abril e fizeram uma cobrança pública para que os atacadistas repassem os preços mais baixos.

“Teremos uma estratégia para direcionar o crescimento da produção, para que ocorra perto dos centros consumidores. E estamos atentos também. Se essas medidas estruturantes, se os preços não abaixarem, nós podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, disse Fávaro a jornalistas no Planalto.

O presidente também cobrou dos bancos públicos mais rapidez na agenda do crédito e expansão dos empréstimos para pequenas empresas e para a população mais pobre.

Em reunião no último dia 8, Lula orientou as instituições a trabalharem alinhadas para estimular o crédito, elemento chave para sustentar o crescimento do PIB neste ano.

Em 2023, a atividade econômica subiu 2,9%, mas boa parte do resultado positivo foi colhido ainda no primeiro semestre, com estagnação nos seis meses seguintes. Embora o desempenho da arrecadação no começo de 2024 seja um indício de que a economia engatou novamente, a preocupação do governo é se manter neste trilho.

Desde a campanha, Lula e seus auxiliares adotam como mantra a necessidade de “fazer a roda da economia girar”. Isso significa injetar recursos e colocar dinheiro na mão da população.

Vão nessa direção as recentes decisões de antecipar o fluxo de pagamento das sentenças judiciais (precatórios) neste ano e as parcelas do 13º de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O pagamento dos precatórios significou uma injeção de R$ 30,1 bilhões na economia no mês de fevereiro. Já a antecipação do 13º vai despejar mais R$ 33,7 bilhões em abril e um valor semelhante em maio.

Auxiliares palacianos dizem que a mudança no calendário do INSS já estava prevista antes da divulgação das pesquisas, mas, na prática, sua adoção pavimenta o terreno para o governo tentar melhorar sua imagem com antecedência.

Interlocutores da área econômica afirmam que ainda estão em curso outras ações conjunturais ou estruturais para “estabilizar a atividade”.

Os técnicos esperam algum efeito multiplicador positivo de ações que fomentam o consumo das famílias, como as antecipações, a valorização do salário mínimo (com alta real de 3% neste ano) e a implementação do programa Pé-de-Meia (que paga bolsas de incentivo à permanência no ensino médio a alunos carentes).

O fortalecimento permanente do programa Bolsa Família, que tem orçamento de R$ 168,6 bilhões neste ano, também deve ajudar a sustentar a atividade.

Apesar de toda a articulação, auxiliares de Lula minimizam em público as preocupações com a baixa nas pesquisas.

O ministro Luiz Marinho (Trabalho) disse à Folha que “todo primeiro trimestre do ano” é de piora na avaliação do governo e atribuiu esse diagnóstico a uma concentração de fatos negativos, como cobranças de impostos, reajustes em passagens e mensalidades e desastres provocados pelo período de chuvas.

“[O presidente] deveria estar menos [preocupado]. A economia vai funcionar bem. Todo o primeiro trimestre tem mal-estar, é um mau humor e tal”, afirmou.

Na última segunda-feira (11), Lula disse saber que seu governo ainda está “muito aquém” do que prometeu. “Até agora, preparamos a terra, aramos, adubamos e colocamos a semente. Cobrimos a semente. Este é o ano em que vamos começar a colher o que plantamos”, completou.

Por: FolhaPress.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.