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Acreana de Cruzeiro do Sul ganha destaque com ‘Bambons’ de Cupulate

Por Redação Juruá em Tempo.12 de dezembro de 2024Updated:13 de dezembro de 20245 Minutos de Leitura
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De sabor forte e ácido, o cupuaçu é um fruto da Amazônia que ganha receitas versáteis sem precedentes nas mãos da chefe de cozinha Adalgisa Mariano. Natural de Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do estado do Acre, Adalgisa está há cerca de 28 anos modelando o cupulate ideal, uma receita de sabor peculiar que caiu no gosto do público em várias regiões do país.

Feito a partir do pó do caroço do cupuaçu, Adalgisa molda e transforma o produto em “bombons”, uma nomenclatura criada por ela para os famosos bombons de cupulate que produz. “O cupulate não é chocolate, o cupulate é o pó do caroço do cupuaçu”, acrescenta.

Com apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), a chefe Adalgisa participou de feiras importantes, a exemplo da tradicional Expoacre, colocando as produções locais em evidência. Para o titular da pasta, Marcelo Messias, a gastronomia é um dos segmentos que destaca os sabores acreanos e garante um reconhecimento positivo do estado:

“A gastronomia é uma das manifestações turístico-culturais mais expressivas que fortalece um destino turístico, e a gastronomia acreana é riquíssima. Apoiar iniciativas que valorizem os produtos regionais é de extrema importância para preservar a nossa cultura, saberes e identidade do nosso povo. Cada dia mais vemos que acreanos estão se destacando em concursos Brasil afora. Nossos produtos fazem muito sucessos nas degustações e aulas-shows nas feiras nacionais de turismo, as feiras regionais de economia solidária oferecem pratos deliciosos, então temos que valorizar cada dia mais essa conquista de colocar o Acre em evidência pela diversidade de sabores”, destacou Messias.

Gastronomia: uma história de amor

Famosa pelas receitas de cupulate, Adalgisa Mariano explica que ao longo da vida trabalhou como chefe de cozinha autodidata. Apaixonada pela gastronomia, ela detalha que as receitas com o cupuaçu começaram a ganhar forma por meio da influência das tias Izete e Enice Mariano: “Uma vez eu torci o pé e, na época da safra, eu comecei a cortar o cupuaçu. E uma tia minha, tia Izete, já fazia os bombons. Ela me passou a receita e eu comecei a fazer o cupulate. Eu morava no Rio de Janeiro e uma outra tia acreana, tia Enice, disse assim: ‘Eu cozinhei o caroço do cupuaçu. Você que gosta de cozinhar, vê se dá de fazer alguma coisa’”.

A partir dos experimentos com o cupuaçu, Adalgisa passou a montar receitas em diferentes regiões do país e, viajando de volta ao Acre, um produto avistado na prateleira de uma loja ficou guardado em sua memória:

“Eu vim do Rio pra Cruzeiro do Sul para o casamento da minha irmã, e passando por Manaus, eu vi o cupulate na prateleira escrito em francês, inglês e japonês. Não tinha nada em português na latinha. Foi na época que os japoneses pegaram o cupuaçu, e fiquei com aquela imagem na cabeça. Depois de um tempo, eu voltei a morar no Acre e comecei a desenvolver sozinha o cupulate. Então, eu conheci o pessoal da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]. O cupulate é patenteado pela Embrapa Belém, e eu comecei a fazer orgânico, usando o liquidificador, a maquininha e o forno doméstico. Isso já tem 28 anos, mais ou menos, e há 8 anos eu cheguei no ponto que eu queria. E hoje eu tenho o meu cupulate respeitado”, disse.

Esse foi só início de muitas atividades para as quais Adalgisa seria convidada ao longo do ano: “Lá em Manaus as pessoas foram me descobrindo. E os clientes que eu tinha aqui do Acre souberam que eu estava lá. E com tudo isso, fui sendo convidada para algumas coisas, viajando para alguns eventos, cheguei a ser jurada no concurso nacional do Abras Chef [Associação Brasileira de Chefs de Cozinha e Bartenders], em Macapá [AP]”, destacou.

Em julho, a chefe participou da etapa regional do reality show Prato Brasil, um programa do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em parceria com os canais Sabor & Arte e Terraviva, e apoio da renomada escola de gastronomia Le Cordon Bleu. Adalgisa foi a grande vencedora da etapa: “Confirmei a minha presença no reality show e eu tinha que usar obrigatoriamente o cupulate. E qual foi a minha surpresa: de todos os ingredientes na minha bancada, o jurado só conheceu o alho poró, e as minhas concorrentes usaram o tucupi, o jambú, o pirarucu, o açaí, e foi o cupuaçu que ganhou pela Região Norte. Então, é demais, é muita emoção”, disse a chefe.

Bambons de cupulate da acreana de Cruzeiro do Sul, Adalgisa Mariano, também foram usados pela chefe no reality show Prato Brasil. Foto: Bruno Moraes/Sete

Na etapa nacional, em São Paulo (SP), a chefe preparou uma receita especial, com ingredientes de vários estados: “Tinha que ser uma receita criada por mim, mas com ingredientes também de outra região. Levei de Manaus o cupulate em barra, do Acre eu levei o espumante de cupuaçu da Florisa Eu marinei um cordeiro do Rio Grande do Sul, usei o queijo de São Paulo e fiz uma mandioca ensopada com cupuaçu e cupulate”, lembrou.

No reality, 15 participantes das cinco regiões do Brasil foram avaliadas pelos jurados do Le Cordon Bleu. Na disputa final, a chefe acreana conquistou o terceiro lugar: “Eu fiquei muito orgulhosa que o Marcos Vieira, da Florisa, me apoiou porque eu queria marinar o cordeiro no espumante de cupuaçu do Acre. O cupuaçu mudou a minha vida”, destacou Adalgisa.

  • Assessoria.
Por: Redação O Juruá em Tempo.
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