Um artigo publicado pelo portal Sohu.com , um dos maiores veículos de comunicação da China, fez duras críticas às Forças Armadas Brasileiras, classificando-as como “o exército mais falso e vazio do mundo”. Segundo a publicação, a estrutura militar do Brasil apresenta “a pior eficácia de combate do mundo”, sendo marcada por investimentos insuficientes em equipamentos e armamentos.
De acordo com o texto, a maioria dos países destina aproximadamente 30% do orçamento militar à aquisição de armamentos e modernização de equipamentos. No Brasil, no entanto, esse percentual seria de apenas 1,3%, o que resultaria em um exército com tecnologia ultrapassada e baixa capacidade operacional. O artigo enfatiza ainda que 80% dos gastos militares brasileiros são direcionados para alongamento, aposentadorias e pensões , evidenciando uma estrutura mais externa para o benefício dos próprios militares do que para o fortalecimento das forças armadas.
Críticas à História Militar Brasileira
O artigo do Sohu.com também faz referência a uma suposta frase de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra
Motivos para a falta de investimento
O portal chinês aponta três razões principais para o Brasil não investir no desenvolvimento militar:
Localização Geopolítica Favorável – Segundo o artigo, o Brasil está cercado por países menores, sem ameaças militares diretas, o que faz com que o país não tenha uma necessidade estratégica de fortalecer suas forças armadas.
Influência dos Estados Unidos – O Brasil estaria sob a influência norte-americana e, por isso, não sente a necessidade de competir pela hegemonia militar regional, diferentemente de outras nações que buscam fortalecer suas defesas.
Falta de Ambição Militar – O artigo destaca que o Brasil não tem pretensões de se tornar uma potência militar ou de expandir sua influência internacionalmente, o que reduz ainda mais os investimentos no setor.
Ironia Sobre a Postura do Brasil
A publicação conclui seu argumento com uma ironia ao afirmar que a postura do Brasil, descrita como “sem ambição”, contribui para um mundo mais pacífico.
“O brasileiro é profundamente solto e não quer ser constrangido por nada. Ele defende desfrutar a vida e viver sem contenda com o mundo. De fato, se todos os países do mundo fossem como o Brasil, sem a ambição de dominar ou exportar ideologias, a humanidade estaria mais próxima da paz permanente”, finaliza o artigo.