Mais do que uma classificação histórica. Muito mais! Um feito para um clube, um projeto, um país.
Para dimensionar a vitória que colocou o Al-Hilal no caminho do Fluminense nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, é necessário falar da revolução que toma conta do futebol da Arábia Saudita há dois anos. E o ge foi atrás de uma das figuras centrais do clube de Riade para mergulhar na história: Esteve Calzada.
CEO do Al-Hilal, o espanhol chegou ao futebol saudita com a experiência de quem participou da gestão do Barcelona multicampeão do fim da década de 2000 e ajudou na construção do Manchester City vencedor por mais de uma década, entre 2011 e 2023. Currículo que por si só tornaria especial a vitória por 4 a 3 sobre o time do amigo Pep Guardiola, mas que vai além em um passo importante na consolidação do projeto saudita:

– Sabemos a qualidade da nossa equipe e tínhamos muita vontade de enfrentar equipes de alto nível para confirmar qual é realmente o nosso potencial. É algo que não acontece muito poder jogar em duas semanas contra Real Madrid e Manchester City, além de equipes como Salzburg e Pachuca.