A Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE), por meio da Divisão de Educação Ambiental, realizou nesta quarta-feira, 16, no Teatro dos Náuas, em Cruzeiro do Sul, a etapa municipal da 6ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. O evento contou com a participação de alunos de 13 escolas estaduais do município, com projetos voltados à justiça climática e à preservação ambiental.
A atividade integra uma mobilização nacional e tem como tema: “Vamos transformar o Brasil com Educação e Justiça Climática”. Em 2025, a conferência ocorre em 18 municípios acreanos, com envolvimento de escolas do ensino fundamental, anos finais (6º ao 9º ano).
Segundo Fátima Nascimento, chefe da Divisão de Educação Ambiental da SEE, a conferência é parte do Programa Escola Verde e busca estimular o protagonismo juvenil frente aos desafios das mudanças climáticas. “As mudanças no clima afetam a todos, mas não de forma igual. A conferência permite aos estudantes refletirem sobre essas desigualdades e proporem ações para enfrentamento dos impactos ambientais”, destacou.
Durante a programação, foram apresentados projetos desenvolvidos pelas escolas participantes, que já haviam realizado etapas internas nas instituições de ensino. Ao final do encontro, cinco projetos foram selecionados para representar Cruzeiro do Sul na etapa estadual, marcada para os dias 12 e 13 de agosto, em Rio Branco. As escolas classificadas foram: Maria Lima, Antônio de Barros Freire, Manoel Braz de Melo, Visconde do Rio Branco e a Escola Indígena Tamãkayã.
Rosane de Sousa, gestora da Escola de Ensino Integral Tancredo de Almeida Neves, relatou a importância da mobilização estudantil. “Trabalhamos o tema com os alunos em sala, produzimos vídeos, fizemos campanhas e até criamos um perfil nas redes sociais para valorizar as belezas do nosso estado. Foi um processo educativo que envolveu toda a comunidade escolar”, afirmou.
Para o coordenador-geral da Representação da SEE em Cruzeiro do Sul, Aderlan Gomes, a conferência reforça a relevância da educação ambiental como ferramenta de transformação social. “Os alunos se tornam multiplicadores de conhecimento, desenvolvendo ações que impactam suas comunidades, principalmente as ribeirinhas”, enfatizou.
A estudante Yanka Costa Marinho, de 12 anos, destacou a necessidade de preservação ambiental. “Nosso projeto busca conscientizar sobre as queimadas e a importância da biodiversidade para nossa sobrevivência. É fundamental que a gente entenda que sem a floresta, sem a água, a vida se torna impossível”, declarou.
A 6ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente fortalece o compromisso da educação acreana com a formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de um futuro mais sustentável.