O Acre registrou, em 2024, um aumento significativo no número de pessoas vivendo sozinhas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) – Características gerais dos domicílios e dos moradores, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15,4% das unidades domésticas no estado eram unipessoais, ou seja, compostas apenas por um morador.
O índice mostra crescimento de 5,1 pontos percentuais em relação a 2012, quando esse tipo de arranjo representava 10,3% dos domicílios. A pesquisa também detalha o perfil de quem mora sozinho: em 2024, 65,1% eram homens, enquanto 34,8% eram mulheres.
O levantamento do IBGE traz um retrato atualizado da configuração dos lares brasileiros, indicando mudanças no modo como as pessoas têm estruturado suas residências ao longo dos últimos anos.
Outras formas de organização familiar também foram mapeadas. As chamadas unidades estendidas – formadas por uma pessoa responsável junto com pelo menos um parente, mas que não se encaixam no modelo de família nuclear – representavam 18,3% dos lares em 2024, registrando queda de 2,8 pontos percentuais em comparação com 2012.
Já os arranjos compostos, que incluem pessoas sem laços de parentesco (como agregados, pensionistas, empregados domésticos ou parentes de empregados), correspondiam a 1,6% dos domicílios ocupados no estado.

