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Do delivery ao restaurante: mãe e filha transformam sabores regionais em espaço com decoração inspirada nos povos indígenas

Por Redação Juruá em Tempo.6 de outubro de 20256 Minutos de Leitura
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Com a ideia de transformar a experiência de saborear a comida regional, mãe e filha se uniram para criar um espaço diferente, mas mantendo a identidade acreana. Utilizando a temática indígena, desde às louças até à customização do espaço, Beatriz Castro, de 27 anos, e a mãe Anny Castro montaram seu próprio negócio e realizaram o sonho de empreender no ramo alimentício.

Tudo começou na pandemia, quando Anny, que trabalhava como gerente de recursos humanos, saiu da empresa onde era empregada. A partir de então, a filha Beatriz e a companheira de Anny começaram a incentivá-la a fazer a rabada para vender. Em resumo, uma entrou com o tempero e a outra com o investimento.

“A princípio, pensamos em outro ramo, mas com a pandemia ficou inviável. Como eu já conhecia a rabada dela, achava gostosa e eu sou chata para comida, comecei a incentivá-la e falei para ela fazer e vender que ia dar super certo”, contou Beatriz.

Em 2021, Anny decidiu seguir o conselho da filha e, junto com a companheira, fazer sua famosa rabada para vender através do sistema de delivery. A primeira fase do empreendimento durou dois anos.

“Mas eu tinha muito problema com entregador. Era muito difícil achar funcionário responsável nessa época e, depois de dois anos, a gente teve a ideia de levar o caldo para um carnaval. Vimos que deu super certo e decidi fechar o delivery para começar a levar o carrinho a diversos eventos”, relatou Anny.

🛒 Do delivery ao carrinho

Com a empreitada das empreendedoras, elas decidiram fechar o delivery e levar o carrinho com o caldo a diversos eventos, entre Expoacre, festa junina, carnaval, festas privadas e comemorações de final de ano.

“Era só rabada, aquele caldinho, que é nosso carro-chefe e todo mundo gostava. No começo, a gente só tinha um carrinho e agora temos três. Agora, mesmo com o espaço que temos, não vamos parar de levar o caldo para os eventos da cidade”, pontuou.

A filha, que deu a ideia inicial, preferiu dar apenas apoio moral no início, mas sempre teve a vontade de empreender em algo. Vendo o sucesso da mãe, a advogada conversou com o marido e os dois decidiram investir no negócio e reestruturar o empreendimento.

“As pessoas gostavam e procuravam um ponto, muita gente no pós-pandemia começou a querer sair, porque ficou muito tempo no isolamento, e a minha mãe tinha essa vontade de ter um espaço. Como a gente tinha a curiosidade de empreender, eu convidei ela: ‘vem com seu tempero e seus clientes que eu entro com o espaço'”, contou ela.

Caldinho no tucupi já era conhecido pelos acreanos que frequentam eventos públicos — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC
Caldinho no tucupi já era conhecido pelos acreanos que frequentam eventos públicos — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC

Do carrinho ao local próprio, com outras novidades

O caldinho no tucupi por si só já tem fama. Mas, para abrir um local, as duas não queriam que o espaço servisse apenas rabada e tacacá, como já ocorre em outros estabelecimentos locais.

“O caldinho muita gente já conhecia, mas para os outros pratos, nós fomos buscar a inspiração em Manaus, para conhecer um pouco mais da cultura nortista. A gente não queria que o cardápio ficasse simples. Queríamos implantar umas novidades. Algumas nós criamos, e outras nós buscamos a inspiração de outros lugares”, relatou Beatriz.

Uma das inovações trazidas pelas duas é um prato que não é comum no estado, mas que faz sucesso na capital amazonense: o açaí com peixe.

“Tem gente que gosta, tem gente que se assusta, porque o açaí é picante mas continua sendo doce. Então aqui já está no subconsciente que o açaí é um sobremesa e é doce. Tem muita gente que acha massa [sic.], e que também é de Manaus e vem aqui só comer esse prato. Tem dado super certo também”, comemorou ela.

Um item do cardápio que é um dos mais vendidos são os bolinhos de macaxeira com rabo bovino e vem acompanhados de maionese criada por elas — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC
Um item do cardápio que é um dos mais vendidos são os bolinhos de macaxeira com rabo bovino e vem acompanhados de maionese criada por elas — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC

Outro item do cardápio e que é um dos mais vendidos, segundo as empreendedoras, é o bolinho de macaxeira com recheio de rabo, que é uma releitura da rabada e utiliza a macaxeira, que é muito consumida na região.

“Nós quem inventamos e fizemos essa combinação. Os bolinhos são muito pedidos e muita gente não sai daqui sem experimentar. Também criamos uma ‘maionese fake’ para acompanhar. Isto porque ela [a maionese] não vai óleo, achamos que pesava muito. A maionese tradicional vai muito óleo e nessa, nós fizemos com o jambu”, mencionou Beatriz.

Sobre os produtos a base de tucupi, que tem um sabor muito presente nas receitas, Anny contou que, inicialmente, aprendeu a fazer sozinha a rabada que era sucesso entre amigos e família.

“Até hoje eu me pergunto como foi que eu aprendi a fazer essa rabada. Só sei que foi no dia a dia mesmo, fazendo para mim. A gente ia fazer uma festinha, eu ia e fazia a rabada e todo mundo gostava. Diziam: ”Nossa, que gostoso, que delícia essa rabada’. Aí fui experimentando, mudando minha própria forma de fazer e aprimorando até chegar como é servida hoje”, relembrou.

Ambiente mais personalizado

Dentro do restaurante, para ambientar à temática indígena, mãe e filha decidiram decorar e pintar com grafismos próprios utilizados pela cultura dos povos tradicionais e com a imagem de uma indígena e suas araras.

Até mesmo a louça é feita de cabaça e cerâmica, toda produzida por um oleiro local. Na parede, há também um cocar produzido por um artista acreano. 

As duas decidiram que a temática homenageada seria a indígena por conta dos ingredientes utilizados na rabada e no tacacá, que são, em sua maioria, vindas dos povos originários.

“A gente queria uma coisa mais personalizada, então a nossa escolha foi por algo mais artesanal. Em relação às cuias e esses copinhos, buscamos artistas que fizessem com a cabaça. Encontramos em Manaus e pedimos tudo de lá. Cada grafismo desse tem um significado e escolhemos esses para compor parte da decoração”, pontuou.

Cabaça é um fruto seco da planta da cuieira, muito comum no Brasil, utilizado há séculos como recipiente para água, alimento ou na produção de artesanato.

Equipe é composta 100% por mulheres — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC
Equipe é composta 100% por mulheres — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC

Futuro

Sobre os próximos passos, as empresárias contam que pretendem ampliar o negócio que, segundo elas, ainda é pequeno, com menos de 10 mesas.

“Agora os clientes dizem que o local é pequeno e aconchegante, e sentimos isso também, mas o plano é ter um local maior, talvez outros pontos. No futuro, queremos fazer um ambiente com brinquedoteca para os pais levarem suas crianças”, revelou Beatriz.

A advogada pontuou que trabalhar entre mãe e filha é desafiador, porém acredita que o negócio só tende a crescer.

“A convivência intensa entre família e trabalho gera um pouco de estresse. Mas aos poucos, a gente aprende a estabelecer limites e tem dado certo”, afirmou a advogada.

Por: g1.
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