Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Governo do Acre convoca selecionados da Saneacre para contratação temporária em Cruzeiro do Sul
  • Caminhonete fica “pendurada” durante travessia em balsa e quase cai no Rio Juruá; veja vídeo
  • Jovem é rendida por assaltantes durante invasão a casa em Guajará (AM)
  • Agricultores e consumidores aprovam novo Mercado do Remanso em Cruzeiro do Sul
  • Recursos de R$ 45 milhões para obras da BR-364 são restituídos ao Acre após transferência temporária
  • Homem é preso em Cruzeiro do Sul suspeito de integrar organização criminosa
  • Ibama aplica mais de R$ 430 mil em multas por crimes ambientais no Acre
  • Detran notifica motoristas sobre suspensão da CNH e dá prazo para apresentação de defesa
  • Polícia Penal frustra tentativa de fuga no Complexo Penitenciário de Rio Branco
  • Acre retifica resultado final do concurso da PM após decisões judiciais; veja lista atualizada
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, novembro 7
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Brasil

Brasil pode ocupar espaço de potências na crise do clima

Por Redação Juruá em Tempo.5 de novembro de 20254 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

A ministra Marina Silva tem usado com frequência a expressão “mapa do caminho” para designar o que deveria ser o eixo da COP30: implementar todos os acordos já traçados em conferências anteriores do clima para frear o aquecimento global e evitar as consequências para o planeta.

Trata-se de um diagnóstico como sempre correto, mas que esbarra em dois problemas. Primeiro, não falta um mapa para saber o que precisa ser feito, mas sim dinheiro para fazer. Segundo, no caminho, também do Brasil, há vários obstáculos que não se superam apenas com mapa, mas com vontade política firme e inequívoca.

O plano proposto por Marina, que deverá fazer parte da colaboração do Brasil durante a COP30 em Belém, prevê um cronograma para a redução e, em longo prazo, o fim do uso de combustíveis fósseis, com a definição de setores prioritários que deveriam acabar com a dependência de petróleo, gás e carvão.

Aí se tem a primeira encruzilhada no caminho. Os Estados Unidos não só anunciaram a saída dos acordos climáticos, como Donald Trump vem pregando abertamente a intensificação do uso de combustíveis fósseis na economia americana.

No Brasil, a despeito da disposição de Marina, o que se tem de concreto vai na direção oposta. Poucos dias antes da abertura da COP30, o Ibama, órgão subordinado à sua pasta, concedeu, depois de sucessivas negativas, licença para a Petrobras iniciar a perfuração do Bloco 59, situado na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.

Se levada adiante, a prospecção abrirá uma nova fronteira de exploração, ideia que conta com a defesa do presidente Lula e de amplos setores do governo, além de especialistas em política energética.

Até hoje o governo não apresentou o Plano Clima Brasil, que deveria conter justamente o trajeto claro, com metas e marcos temporais, para transição energética, além de outros compromissos.

O mapa do caminho de Marina também tem como eixo a proposta de zerar o desmatamento, algo que Lula já se comprometeu a fazer até 2030. Nesse capítulo, o Brasil chega a Belém com resultados mais palpáveis para mostrar.

Outros países com vastas extensões florestais têm demonstrado interesse em reuniões com integrantes do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama para saber que tecnologias, ações de contenção e controle e arcabouço legal permitiram a redução significativa dos índices de desmate na Amazônia e, em menor escala, também noutros biomas, mesmo com alguns percalços no caminho, como queimadas e incêndios.

Mas a meta ambiciosa de zerar qualquer redução de cobertura vegetal, e não só a ilegal, depende de avanço também na restauração e de maior estrutura para Ibama e outras instituições combaterem o avanço de atividades criminosas que devastam Amazônia, Cerrado e outros biomas.

Por fim, outro flanco do Brasil na busca por liderar a agenda está no Congresso. Lula conseguiu apenas adiar a análise dos vetos ao pacote da devastação, que praticamente desmontou o arcabouço de licenciamento ambiental no país. Tão logo os holofotes saiam de Belém, a derrubada dos vetos é líquida e certa, e a Medida Provisória editada para fazer frente ao pacote também deverá ser totalmente desfigurada pelo Legislativo.

Outro grande impeditivo para que se parta para a implementação da fundamental agenda climática é, como sempre, o financiamento. O número comumente evocado pelos cientistas, US$ 1,3 trilhão ao ano para financiar medidas de mitigação e adaptação, está longe de garantido e, ainda assim, já é considerado defasado por estudiosos.

Enfim, o Brasil tem a chance de ocupar o vácuo deixado por Estados Unidos e outras grandes potências que recuam da agenda climática. Mas o caminho entre Belém e Brasília ainda está repleto de barreiras que o mapa de Marina, sozinho, não é capaz de superar.

Por: Vera Magalhães, dO Globo.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.