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2025 é um dos anos mais sombrios para paz desde fim da 2ª Guerra Mundial

Por Redação Juruá em Tempo.31 de dezembro de 20254 Minutos de Leitura
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O ano de 2025 entra para a história como um dos períodos mais sombrios para a paz global desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Mais de 50 conflitos armados, de diferentes intensidades, estiveram ativos ao redor do mundo, transformando o cenário internacional em um verdadeiro barril de pólvora.

A avaliação é de relatórios internacionais e foi resumida em um editorial publicado no último dia 29 de dezembro por John Simpson, um dos mais renomados correspondentes de guerra e agora chefe de Assuntos Globais da BBC.

“Cobri cerca de 40 guerras, mas nunca vi nada como 2025”, escreveu Simpson, ao descrever um mundo marcado pela multiplicação de frentes de combate e pela fragilidade crescente do sistema internacional.

Dados do Índice ACLED (Armed Conflict Location & Event Data), que traduz os cenários de guerra do mundo em números, revelam a dimensão da crise: entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025, foram registrados 204.605 eventos de conflito em todo o planeta.

As mortes estimadas ultrapassaram 240 mil, número considerado conservador pelos analistas. Segundo o levantamento, uma em cada quatro pessoas no mundo foi afetada direta ou indiretamente pela violência armada.

O pico foi alcançado em junho, quando 56 conflitos simultâneos estavam em curso — o maior número desde 1945. A revista Foreign Policy aponta que guerras prolongadas e difíceis de resolver continuam se acumulando, agravando a instabilidade global.

“Nos últimos anos, os conflitos aumentaram em todo o mundo, intensificando a instabilidade e expondo as fragilidades do sistema internacional. Essa tendência continuou em 2025, com guerras prolongadas e intratáveis em curso em muitas partes do mundo”, escreve a publicação.

Entre todos os conflitos, três se destacaram em 2025: Ucrânia, Gaza e Sudão. A guerra na Faixa de Gaza e na Cisjordânia foi considerada pelo ACLED a mais perigosa do mundo em termos de mortalidade, alcance e risco. “Teoricamente, todo palestino está exposto a eventos violentos”, afirma o relatório, que classifica o território palestino como o epicentro do conflito mais letal do ano.

Além da Palestina, Ucrânia e México figuram entre os países mais perigosos do planeta em número de eventos violentos. Na Ucrânia, a ONU estima que mais de 12 mil civis tenham sido mortos em 2025, um aumento de 27% em relação ao ano anterior.

As perdas militares russas também cresceram drasticamente: segundo a BBC, cerca de 350 mil soldados morreram desde o início da invasão, um salto de 40% apenas neste ano.

Menos visível na cobertura internacional, mas igualmente devastadora, a guerra civil no Sudão já provocou, entre abril de 2023 e dezembro de 2025, cerca de 150 mil mortes. O país enfrenta uma das maiores crises humanitárias do mundo, com 12 milhões de deslocados internos e mais de 4 milhões de refugiados em nações vizinhas.

Outros focos de violência marcaram 2025, incluindo Líbano, Síria, Iêmen, Irã, a fronteira entre Índia e Paquistão, o Sudeste Asiático e a República Democrática do Congo. Em Myanmar, o ACLED identifica o conflito mais fragmentado do mundo, com mais de 1,2 mil grupos armados em atividade.

O relatório também destaca países afetados por violência política intensa, como Haiti e Equador, enquanto a Nigéria registrou uma escalada de ataques do Estado Islâmico, levando a incursões militares dos Estados Unidos contra posições jihadistas.

Olhando para o futuro, especialistas alertam que 2026 pode ser ainda mais instável. O presidente dos EUA, Donald Trump, embora afirme ter encerrado oito guerras, abriu uma nova frente na América Latina, com operações antidrogas no Caribe e um objetivo a médio prazo: derrubar o regime venezuelano de Nicolás Maduro.

A frente latino-americana pode ampliar o alcance dos conflitos globais. Não apenas a Venezuela está em risco, mas também a Colômbia e o Equador.

O balanço de 2025 confirma um cenário alarmante: a paz global segue em retração, e o mundo parece cada vez mais distante de deixar de ser um barril de pólvora. 

Por: ANSA.
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