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terça-feira, abril 23, 2024

Aeroporto de Internacional de Cruzeiro do Sul tem barreira sanitária para evitar saída de praga Monilíase do Cacaueiro

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Nesta terça-feira (14), o Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, passou a ter uma barreira sanitária, na qual será feita a inspeção de bagagens, para que seja evitada a saída da praga Monilíase do Cacaueiro (Moniliophthora roreri), que atinge as plantações de cacau e cupuaçu.

A monilíase do cacaueiro, um fungo que causa danos diretos, ao fruto do cacau e cupuaçu,!que são partes comerciais importantes no Acre. A doença não causa danos à saúde do homem, porém traz graves riscos econômicos.

A fiscalização é de responsabilidade do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e a praga foi detectada primeiramente no Brasil, no município de Cruzeiro do Sul, no início do mês de julho, foi quando tanto o Mapa quanto o Idaf, iniciaram os trabalhos de fiscalização e orientação aos produtores das frutas.

Segundo Samuel Almeida, coordenador de Educação Sanitária Vegetal do Idaf, a ideia é impedir que o fungo seja disseminado para outros municípios acreano e estados brasileiros.

No início do mês passado, o Ministério da Agricultura declarou o Acre como “área sob quarentena”, onde fica proibido enviar produtos para outros municípios e estados. “Todos aqueles que forem se deslocar saindo de Cruzeiro do Sul vão passar por uma inspeção de bagagem para saber se estão levando fruto de cacau e cupuaçu e outras espécies nativas que também são hospedeiros da monilíase. Os frutos de cacau e cupuaçu estão impedidos de serem transportados porque mesmo com a aparência saudável podem estar infectados pela monilíase”, disse.

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